Adufal realiza ato público sobre morte de vereador de Anadia

18/04/2012 14:39 - Maceió
Por Redação
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A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal) realiza, na manhã desta sexta-feira (20), um ato público contra a violência e em defesa da vida. O ato será realizado em frente ao Fórum de Maceió, no Barro Duro, onde a partir das 7h, na 17ª Vara Criminal vai acontecer a oitiva de vinte testemunhas do processo que investiga o assassinato do professor do curso de medicina da Ufal e vereador de Anadia, Luiz Ferreira de Souza, morto em setembro de 2011.


Professores, representantes do Programa Ufal em Defesa da Vida, amigos e familiares vão distribuir panfletos e abrir faixas em que denunciam o acentuado grau de violência perpetrada contra homens e mulheres, no Estado de Alagoas. “Estamos mais uma vez denunciando o assassinato brutal e covarde do nosso companheiro e conclamamos a sociedade a fortalecer nossa luta e acompanhar o desenrolar do processo e julgamento dos criminosos”, acentua a professora da Ufal, Alba Correia, secretária geral da Adufal e amiga da família.


Conforme manifesto assinado pela Adufal e o Programa Ufal em Defesa da Vida, a justiça não pode deixar impune um crime hediondo que tirou a vida de um pai de família, um profissional que teve sua vida marcada pelo compromisso com a educação e a saúde e sempre agiu em defesa dos interesses de vários segmentos excluídos da sociedade.


O crime teve características de motivação política e a principal acusada é a prefeita afastada da cidade de Anadia, Sânia Tereza Palmeira Barros. Este mês, a Justiça de Alagoas negou pedido de liberdade a dois suspeitos de participação no assassinato: Cristiano Rocha Ferreira, acusado de envolvimento em organização criminosa, tráfico de entorpecentes e prática de homicídios, e Alessander Ferreira Leal, companheiro da prefeita.


Segundo Rita Namé, viúva de Luiz Ferreira e também professora da Ufal, a polícia tem provas concretas e irrefutáveis contra os suspeitos do bárbaro assassinato “Essa é a conclusão dos três delegados encarregados do caso”, afirmou a professora, ressaltando que o processo está sendo bem conduzido pelos promotores de justiça. “O que pedimos é que o processo seja conduzido de forma célere para que não ocorra novamente o que aconteceu com o julgamento da também médica Ceci Cunha”, ressalta a professora.
 

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