Professores da Ufal paralisam atividades e fazem manifestação

19/04/2012 06:42 - Educação
Por Redação

A quinta-feira (19) será de paralisação dos professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), num protesto que acontece desde as 7 horas na entrada do Campus A. C. Simões, no bairro do Tabuleiro, desde as 7h. A partir das 10h, os manifestantes sairão pelo Campus orientando os professores que insistem em dar aulas a aderir à paralisação.

Eles cobram o cumprimento do acordo emergencial linear de agosto de 2011, que inclui 4% de reajuste, recomposição do vencimento básico, com incorporação da gratificação de estímulo ao magistério superior (Gemas). “Esse reajuste deveria ter sido implantado no contracheque do mês de março de 2012 e não aconteceu. Exigimos pagamento imediato”, disse o presidente da Associação dos Docentes da Ufal (Adufal), professor Antonio Passos.

Ainda referente às negociações de 2011, os professores acompanham e aguardam as definições do grupo de trabalho (GT) sobre a reestruturação da carreira. A Adufal defende a proposta de carreira única para todos os professores federais.
De acordo com Antonio Passos, a carreira única fará diminuir as disparidades existentes na remuneração dos docentes federais. “Defendemos um cargo único denominado ‘professor federal ‘, com a inserção de 13 níveis remuneratórios na carreira do magistério superior”, enfatiza.

Isso fará com que o professor ao ingressar na universidade possa mudar de nível a cada dois anos, o que representa um incremento de 5% em seus vencimentos. “Entendemos que a atividade exercida é a mesma e, portanto, não há porque a remuneração ser diferente”, disse o professor que vê na unificação a possibilidade de o docente progredir na carreira de uma forma justa.

Por outro lado, os docentes estão em luta pela campanha salarial de 2012 e, junto aos demais servidores públicos federais (SPF’s) vão fazer nova paralisação na quarta-feira (25). “Este ano, construímos juntos nossa pauta nossa pauta de reivindicações que é composta por eixos como a definição da data-base em 1º de maio; política salarial permanente com reposição inflacionária, cumprimento dos acordos firmados; supressão dos artigos 86 e 87 do PL 2203/11 que mudam os níveis de insalubridade/periculosidade; e a paridade entre ativos, aposentados e pensionistas”, expôs o professor.

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