Com 127 votos a favor, 19 contra e quatro abstenções, os professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) aprovaram, em assembleia na tarde desta sexta-feira (31), pela continuidade da greve. Há mais de três meses, os alunos da Ufal estão sem aulas.

No último final de semana, algumas universidades federais decidiram encerrar a paralisação aceitando com ressalvas o reajuste de 15% oferecido pelo governo Federal. Os servidores administrativos da instituição enceraram a paralisação.

Em relação ao regime de trabalho, os professores chegaram ao entendimento de que o percentual a ser acrescido para o docente com dedicação exclusiva deve ser de 50% em relação ao regime de 40 horas. Os docentes não aceitam que o salário inicial de um professor com graduação e regime de trabalho de 20 horas seja menor que o salário mínimo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Nem que o percentual entre níveis (steps) seja menor que 5%. Eles também não querem receber reajustes parcelados. Os servidores defendem que o pagamento do reajuste deve ser feito em 2013, em única vez.