Em entrevista coletiva a imprensa na manhã desta terça-feira, 07, na sede da Associação dos Docentes da Ufal (Adufal), localizada no bairro do Farol, o presidente em exercício da entidade, Márcio Barboza confirmou que a greve continuará na Ufal.

Conforme o presidente, o governo foi alertado sobre as condições da universidade e a não valorização dos educadores do Estado.

“Estamos completando 83 dias de greve, nós temos pautados nosso movimento paredista dentro da legalidade e não podemos admitir um ato cruel e desleal que o governo federal vem fazendo com a categoria”, disse o presidente.

Ainda segundo Marcio Barboza, o momento agora é de radicalizar. “Agora vamos radicalizar. No período da tarde temos uma agenda a cumprir com a reitoria, vamos passar todos os encaminhamentos do comando nacional e levar para a assembleia para deliberarmos as formas de radicalização”.

Marcio Barboza ainda falou que irá fazer uma vigília para evitar que alguns professores continuem dando aula na universidade no período de greve.

“Nosso movimento é forte. Vamos fazer uma vigília na Ufal e monitorar todas essas tentativas de quebrar o nosso movimento. A greve continua. Enquanto o governo não aceitar a nossa proposta que foi protocolada em no mês de março, iremos continuar com a greve”, falou o presidente.