A greve dos professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) continua. A decisão foi tomada em uma assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (04). A paralisação teve início no dia 17 de maio e os docentes não possuem previsão de retorno às atividades.

De acordo com o presidente da Associação dos Docentes da Ufal (Adufal), Antônio Passos, a categoria quer pressionar o Governo Federal para que haja negociação. “O canal está fechado, ao menos queremos expor os nossos problemas para que possamos buscar soluções”, disse Passos à reportagem do CadaMinuto.

Além de reajuste salarial, os professores reivindicam ainda a implantação de um Plano de Cargos e Carreiras (PCC) para a categoria. “Esse modelo não atende às necessidades dos docentes, é a única carreira de servidor público que apresenta certas incongruências”, colocou Passos acrescentando que 57 instituições federais de ensino estão em greve no Brasil.

O presidente da Adufal afirmou ainda que, além da pauta nacional, os professores de Alagoas possuem outras reivindicações. Mais estrutura nos campi de Maceió e no interior e mais segurança estão na lista do que pedem os professores.