Duas mil e setecentas espécies nativas da Mata Atlântica e da Caatinga serão plantadas na Universidade Federal de Alagoas, nos bosques do Programa Ufal em Defesa da Vida, que vai homenagear as vítimas da violência, assassinadas em Alagoas. As mudas foram doadas pela Usina Coruripe, pelo Arboretum e pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sempma).

A instalação dos bosques faz parte das atividades do 11º Ato do Ufal em Defesa da Vida que, este ano, traz o tema “A dor que os números não revelam”. No dia 13 de junho, a solenidade será no Campus A.C. Simões, em Maceió, e dia 15 de junho, no Campus do Sertão, em Delmiro Gouveia.

De acordo com a coordenadora do programa, Ruth Vasconcelos, o 11º Ato vai homenagear as pessoas assassinadas em Alagoas. Ela faz um apelo para que a sociedade participe e conte a história de parentes ou amigos vítimas da violência no Estado. “Se você conhece alguém que foi assassinado, acesse o portal da Ufal (www.ufal.edu.br), clique no banner virtual nos destaque da página e dê seu depoimento. É importante que cada um conte sua história para que possamo manter viva a memória de cada uma das pessoas assassinadas”, solicitou.

Em Maceió, a área onde o bosque será implantado está sendo preparada e, de acordo com a arquiteta Marlise Carvalho, o setor de Arquitetura da Superintendência de Infraestrutura da Ufal fez as indicações onde as mudas serão plantadas, seguindo o projeto paisagístico, elaborado pelo professor Bianour Monteiro.