Falta de segurança no campus deixa estudantes sem aula há 52 dias
Fran Ribeiro e Luciana Martins
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Em busca de uma solução para a segurança que interrompe o calendário acadêmico no campus da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) em Arapiraca, representantes estudantis e o reitor da instituição, Eurico Lôbo, se reuniram na tarde desta quarta-feira (16) com o Corregedor-geral do Tribunal de Justiça, James Magalhães.
O clima de insegurança dentro do campus se intensificou após as fugas de detentos do presídio Desembargador Luis de Oliveira Sousa, que fica ao lado da universidade. Em protesto, estudantes, professores e funcionários decidiram paralisar as atividades até que o governo de Alagoas tomasse medidas para a desativação do presídio. As aulas em Arapiraca estão suspensas há 52 dias.
Segundo Lion Silva, coordenador de eventos do Diretório Central dos Estudantes (DCE), o Estado tem que definir de forma urgente a transferência dos presos. “Os estudantes vivem uma exposição tendo aulas ao lado do presídio. É um clima de insegurança desnecessário para os estudantes”, relatou.
Para o Reitor da Ufal, Eurico Lôbo, o impasse pode ser resolvido através de ações do Estado. “Se houver uma cooperação entre as forças conjuntas do estado, o impasse pode ser resolvido”, explicou.
Ainda de acordo com o representante do DCE, o objetivo da reunião é sensibilizar o governo para o problema da falta de segurança não prejudique ainda mais o calendário acadêmico.
Primeira Edição © 2011