02/04/2013 12h41 - Atualizado em 08/04/2013 10h48

Necropsias do IML serão feitas a partir de segunda no CCBi da Ufal

Empresa garantiu ao MPE entrega de prédio completo em 40 dias.
Espaço que vai abrigar IML foi cedido pela universidade.

Carolina SanchesDo G1 AL

Reunião discutiu reforma do IML de Maceió (Foto: Carolina Sanches/ G1)Reunião no Ministério Público discutiu reforma
do IML de Maceió. (Foto: Carolina Sanches/ G1)

As necropsias do Instituto Médico Legal (IML) de Maceió vão começar a ser feitas em uma área no Centro de Ciências Biológicas (CCBi), da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), a partir de segunda-feira (8). Em reunião com o procurador-geral de Justiça, Sérgio Jucá, na manhã desta terça-feira (2), a empresa responsável pela reforma do prédio garantiu ainda que o espaço onde vai funcionar o IML será entregue em até 40 dias.

Durante a reunião, que aconteceu no Ministério Público Estadual (MPE), a diretora técnica da empresa de Serviços de Engenharia do Estado de Alagoas (Serveal) informou que uma sala de necropsia e outra para realização de exames em corpos em decomposição serão entregues na segunda-feira. “A reforma atende a todas as especificações feitas pela Secretaria de Estado da Defesa Social”, disse.

Diretora técnica Roberta Pessoa mostra projeto da reforma (Foto: Carolina Sanches/G1)Diretora técnica Roberta Pessoa mostra projeto
da reforma no IML (Foto: Carolina Sanches/G1)

O espaço do prédio do CCBi que vai abrigar, improvisadamente, o IML foi cedido pela Ufal. A área fica anexa ao atual Instituto, interditado pela Justiça, e teve que passar por modificações.

A reforma foi orçada em R$ 724 mil e estava prevista para ser entregue em janeiro deste ano. “Além das salas de necropsia, será entregue um centro frigorífico, sala para exames e alojamentos", expôs Roberta Pessoa, justificando o atraso na entrega do prédio por causa das modificações sugeridas pelos médicos.

O diretor do IML, Luiz Mansur, explicou que, quando for concluída a reforma, o espaço terá uma sala para exames de corpo e delito, que atualmente estão sendo feitos no Hospital Sanatório. “O trabalho do IML vai ser feito conforme a demanda. Somente após a construção do novo prédio e contratação de funcionários é que os serviços devem ser ampliados”, disse.

O procurador-geral disse que solicitou a reunião devido à preocupação com o andamento das obras. Também participaram do encontro representantes da construtora responsável pela reforma, da Secretaria de Defesa Social e do Centro de Pesquisas Forenses (CPFor).

 

tópicos:
veja também