(Foto: Carolina Sanches/ G1)
Servidores técnicos administrativos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) paralisaram as atividades na manhã desta sexta-feira (30), em adesão ao dia de lua das centrais sindicais. Eles bloquearam a entrada de veículos na universidade.
A categoria cobra melhorias salariais e protesta contra a privatização do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes.
De acordo com o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Ufal, Jeamerson dos Santos, após a greve do ano passado, foram formados grupos de trabalho para discutir questões salariais. "O governo federal não está cumprindo o acordo, não está havendo diálogo", disse.
A universidade conta com cerca de 1.500 técnicos administrativos distribuídos nos campi da capital, interior e no HU. Apesar da Ufal estar em recesso, muitos professores e funcionários de setores administrativos estão voltando da entrada.
Quem precisa de serviços de agências bancárias e do fórum que ficam dentro do campus em Maceió, tem que deixar o carro fora da universidade e seguir a pé. As linhas de ônibus que circulam na Ufal também não estão entrando.
congestionamento (Foto: Carolina Sanches/G1)
Marechal Deodoro
Funcionários e prestadores de serviços do Polo Industrial José Aprígio Vilela Filho, localizado em Marechal Deodoro, também aderiram à mobilização nacional das centrais sindicais e bloquearam a entrada do polo. A AL-101 Sul está bloqueada.
São cerca de 20 empresas no polo, segundo o Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas. A mobilização, que teve início na Braskem e depois nas empresas de plástico e fibra, teve início às 6h30.
De acordo com Paulo Bob, integrante do Sindipetro, entre as reivindicações da categoria, está a retirada do fator previdenciário e do projeto de lei 4330, que pretende legalizar e aumentar o número de terceirizados.
Já o sindicalista Antônio Freitas, disse que uma das regras da Braskem que é a de saúde, segurança e meio ambiente não está sendo cumprida. "Somente neste ano já foram registrados 27 acidentes de trabalho na empresa. Os números são preocupantes. São quase três acidentes por mês", disse.