30/08/2013 09h46 - Atualizado em 30/08/2013 10h45

Servidores técnicos administrativos da Ufal fazem paralisação em Maceió

Categoria aderiu ao Dia Nacional de Luta; eles exigem melhorias salariais.
Carros e ônibus são impedidos de entrar na universidade.

Carolina SanchesDo G1 AL

Servidores impedem a entrada de veículos na Ufal. (Foto: Carolina Sanches/ G1)Servidores impedem a entrada de veículos na Ufal.
(Foto: Carolina Sanches/ G1)

Servidores técnicos administrativos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) paralisaram as atividades na manhã desta sexta-feira (30), em adesão ao dia de lua das centrais sindicais. Eles bloquearam a entrada de veículos na universidade.

A categoria cobra melhorias salariais e protesta contra a privatização do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes.

De acordo com o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Ufal, Jeamerson dos Santos, após a greve do ano passado, foram formados grupos de trabalho para discutir questões salariais. "O governo federal não está cumprindo o acordo, não está havendo diálogo", disse.

A universidade conta com cerca de 1.500 técnicos administrativos distribuídos nos campi da capital, interior e no HU. Apesar da Ufal estar em recesso, muitos professores e funcionários de setores administrativos estão voltando da entrada.

Quem precisa de serviços de agências bancárias e do fórum que ficam dentro do campus em Maceió, tem que deixar o carro fora da universidade e seguir a pé. As linhas de ônibus que circulam na Ufal também não estão entrando.

Bloqueio na rodovia AL-101 Sul provocou intenso congestionamento (Foto: Carolina Sanches/G1)Bloqueio na rodovia AL-101 Sul provocou intenso
congestionamento (Foto: Carolina Sanches/G1)

Marechal Deodoro
Funcionários e prestadores de serviços do Polo Industrial José Aprígio Vilela Filho, localizado em Marechal Deodoro, também aderiram à mobilização nacional das centrais sindicais e bloquearam a entrada do polo. A AL-101 Sul está bloqueada.

São cerca de 20 empresas no polo, segundo o Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas. A mobilização, que teve início na Braskem e depois nas empresas de plástico e fibra, teve início às 6h30.

De acordo com Paulo Bob, integrante do Sindipetro, entre as reivindicações da categoria, está a retirada do fator previdenciário e do projeto de lei 4330, que pretende legalizar e aumentar o número de terceirizados.

Já o sindicalista Antônio Freitas, disse que uma das regras da Braskem que é a de saúde, segurança e meio ambiente não está sendo cumprida. "Somente neste ano já foram registrados 27 acidentes de trabalho na empresa. Os números são preocupantes. São quase três acidentes por mês", disse.

 

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