Em reunião realizada na noite desta terça-feira (2), no hall do Espaço Cultural Cine Sesi Maceió, produtores culturais, cinéfilos, estudantes e profissionais de diversas áreas que frequentavam o espaço que foi fechado em abril deste ano, por determinação do Corpo de Bombeiros, formaram uma comissão para buscar medidas e tentar reabrir o local.
Na ocasião, eles decidiram buscar apoio junto a instituições culturais do estado e convocaram os alagoanos para o lançamento de um manifesto em defesa do Espaço Cultural, que está previsto para acontecer no dia 9 deste mês durante um ato público que vai percorrer a orla de Maceió.
“Esta reunião é apenas uma das etapas do processo. Nela montamos uma comissão com pessoas de diversas áreas – arquitetura, engenharia, direito – para que seja elaborado um documento que aponte soluções para atender os critérios de segurança do local, e fazer um manifesto em defesa da manutenção do espaço devido a importância cultural”, expôs uma das integrantes da comissão, Viviani Duarte.
Segundo ela, a expectativa da comissão, que vai se reunir na tarde do sábado (6) para elaborar o manifesto e definir os próximos passos em defesa da reabertura do espaço cultural, é buscar apoio junto a instituições como Fundação Cultural de Maceió (FMAC), a Secretaria Estadual de Cultura de Alagoas (Secult), a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e o Ministério Público (MP) para garantir o funcionamento do Cine Sesi.
Cine Sesi. (Foto: Waldson Costa/ G1)
“Para isso, todos as ideias e apoios serão bem vindos. Portanto, estamos convocando todos aqueles que defendem a manutenção deste espaço estejam presente no dia 9 para o lançamento do manifesto e do ato. Que tragam mais pessoas para que possamos fazer uma caminhada do Cine Sesi até o Alagoinhas, mostrando que o fechamento deste local será muito ruim para cultura alagoana”, completou Duarte.
Na oportunidade, durante a reunião, quem esteve presente assinou um abaixo-assinado solicitando apoio para reabertura do local. O documento será encaminhado aos atuais gestores do espaço, que decidiram pelo fechamento após justificarem que não possuíam condições financeiras de fazer a readequação de segurança no espaço.