14/06/2013 12h17 - Atualizado em 14/06/2013 12h26

Lixo acumulado no HU é recolhido ao aterro sanitário em Maceió

De acordo com Slum, resíduos são considerados comum.
O órgão acredita que havia duas toneladas de lixo no local.

Do G1 AL

Montante de lixo está exposto próximo a área de circulação. (Foto: Internauta/Arquivopessoal)Montante de lixo estava exposto próximo a área de
circulação. (Foto: Internauta/Arquivopessoal)

Um dia após a reportagem do G1denunciar a presença de dezenas de sacolas plásticas com rótulos de "substância infectante" acumuladas nos fundos do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA), em Maceió, fiscais da Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum) acompanharam, na manhã desta sexta-feira (14), o processo de retirada do lixo acumulado no terreno. O material foi encaminhado ao aterro sanitário da cidade.

O remanejamento do material foi realizado pela empresa Ideal Locações e Serviços Ltda., responsável pela destinação dos resíduos comuns ao aterro sanitário de Maceió. De acordo com o fiscal da Slum, Allan Gerbase, o lixo foi classificado como comum, apesar da presença de luvas, gazes, soro e outros descartes.

“Embora esteja acondicionado em sacos plásticos para resíduos contaminados, constatamos que o lixo hospitalar acumulado aqui é comum”, enfatizou Gerbase. A estimativa da equipe da Slum é de que haja cerca de duas toneladas de resíduos acumulados.

Lixo hospitalar está acumulado há dias no HU.  (Foto: internauta/Arquivopessoal)Lixo hospitalar estava acumulado há 10 dias no HU.
(Foto: internauta/Arquivopessoal)

O problema do acúmulo do lixo no Hospital Universitário teve início há dez dias, quando o caminhão da empresa Ideal com resíduos comuns do hospital foi apreendido pela fiscalização da Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente (SEMPMA), sob alegação de que havia lixo contaminado misturado aos demais. Dessa forma, o lixo foi trazido para o hospital, provocando o acúmulo.

Segundo o Serviço de Gerenciamento de Resíduos do HUPAA, a carga que seria descartada estava de acordo com RDC 306/04 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), legislação que o hospital cumpre rigorosamente para o descarte dos resíduos. Só a partir desta semana esta resolução passou a ser aceita pela fiscalização municipal, como ficou definido em reuniões envolvendo órgãos fiscalizadores em Alagoas.

 

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