Comunidade acadêmica realiza protesto em defesa do HU

Grupo vai participar da passeata do Passe Livre na Praça do Centenário com ala específica para defesa da saúde

20/06/2013 12:25

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Robson Muller - Estagiário

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Com foco na posição da reitoria a respeito da mudança do corpo administrativo do hospital para a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estudantes, professores e servidores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) realizaram no fim da manhã desta quinta-feira (20) um protesto para reivindicar melhorias na estrutura do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA), em Maceió.

Após realizar uma panfletagem na porta do Hospital e uma caminhada simbólica nas dependências de saúde, os manifestantes seguiram em direção a reitoria da Universidade para dar continuidades às reivindicações.

Já no início da tarde, por volta das 12h30, o movimento ocupou o gabinete da reitoria utilizando frases de efeito e cartazes que, posteriormente, foram colados na parte externa do estabelecimento.

De acordo com a professora da Faculdade de Serviço Social da Ufal, Valéria Correia, a crise que vem assolando a hospital nas últimas semanas acarreta na suspensão de vários serviços, atendimentos ambulatoriais e diagnósticos, internamentos e cirurgias.

“A Universidade não pode abrir mão da sua autonomia universitária. Por isso, o movimento solicita a anulação imediata do termo de adesão da Ufal à EBSERH, respeitando a vontade democrática da comunidade acadêmica, já que oito mil pessoas disseram não à privatização”, enfatizou.

“Além da privatização, o movimento pede explicações a respeito da suspensão de serviços essenciais ofertados pelo HUPAA à comunidade. A manutenção da linha de trabalhos de pesquisa e extensão também é outro ponto preocupante”, complementou.

Conforme as informações da professora, existe no Supremo Tribunal Federal uma Ação Direta de inconstitucionalidade sobre a Lei que cria a EBSERH.

Além da mobilização realizada mais cedo, o grupo pretende participar da passeata do Passe Livre na tarde de hoje com uma ala específica para a área da saúde. Na próxima semana o movimento estará convidando a comunidade que depende dos serviços da unidade de saúde para uma nova marcha prevista para o início do próximo mês.
 

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