22/05/2013 13h55 - Atualizado em 22/05/2013 13h55

Alagoanos utilizam internet para divulgar reclamações e denúncias

Muitos internautas têm conseguido retorno com o uso dessa ferramenta.
Maioria dos manifestos não ficam só nas páginas das redes sociais.

Do G1 AL, com informações da TV Gazeta

A internet passou a ser um meio de divulgação de reclamações e denúncias da população. E muitos internautas têm conseguido retorno com o uso dessa ferramenta. As redes sociais viraram um canal para protestar e reinvidicar direitos. É possível encontrar páginas que denunciam os bastidores do maior hospital público do estado, o Hospital Geral do Estado.

As fan pages, como são chamadas, ganharam milhares de acessos e já se firmaram como um importante canal de informação. O impacto é enorme e o alcance, na maioria dos casos, surpreende até mesmo quem está acostumado com a troca on-line de informações. Entretanto, o mais importante é que esses manifestos não ficam só nas páginas das redes sociais.

Essa é a proposta da página criada por pelo estudante Diogo Moreira, o  B.O Coletivo Maceió. A página nasceu há uma semana para alertar a população sobre os locais onde ocorrem assaltos com frequência na capital.

"A gente está tentando incentivar o pessoal a colar os cartazes e mandarem fotos pra fan page então a gente está postando fotos na fan page dos cartazes aonda foram vitimas em postes o pessoal ta até falando se pode colar nos ônibus que até nos ônibus são assaltados e tudo mais", diz o estudante.

Diogo revela que a mesma página já é um sucesso em outra capital brasileira. "A ideia surgiu em Porto Alegre. O pessoal criou essa campanha lá e eu achei bem interessante, então eu entrei em contato com eles e criei tipo uma filial em Maceió. Criei ela no sábado e hoje ela está com 1.500 curtidas. Não planejei nada, foi algo assim desplanejado e que cresceu muito assim do sábado pra cá", afirma o estudante.

Para o professor Ronaldo Araújo, integrante de um grupo de pesquisa em Política e Tecnologia na Internet é fácil entender porque tantos olhares estão voltados às páginas de protesto nas redes sociais.

"Nós percebemos que esses espaços acabam construindo ambientes ricos para essas trocas de informações e experiências. Então o cidadão acaba se tornando mais ativo nesses ambientes porque ele encontra outros cidadãos que passam pelos mesmos dilemas. Esses ambientes acabam contribuindo para essa união de forças", reforça o professor Ronaldo Araújo.

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