situação esteja normalizada.
(Foto: Divulgação/Ascom)
O Hospital Universitário, administrado pela Universidade Federal de Alagoas, está sem medicamentos. Dos dez leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HU, apenas quatro estão funcionando. A denúncia partiu da médica Claudia Falcão que divulgou a situação do Hospital à imprensa.
A assessoria do HU confirma as informações e assume que outros setores também foram afetados. O Hospital explica que o orçamento para compra de medicamentos atrasou e só foi liberado pelo Minisitério do Planejamento em março de 2013.
Ainda de acordo com o HU, depois que o orçamento é aprovado, ainda há um processo de licitação e isso teria atrasado a entrega dos medicamentos, que só aconteceu na última segunda-feira (27). A direção do Hospital Universitário acredita que a situação esteja normalizada até terça (4) ou quarta (5).
Outros problemas
Na última segunda-feira (27), o G1 publicou uma reportagem sobre relatório feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU) constatou irregularidades no Hospital Universitário (HU) de Maceió. Entre as queixas está a insuficiência de pessoal no hospital.
A dona de casa Cintia Janieli de Almeida contou que há três anos frequenta o hospital em virtude dos problemas de saúde da filha. Segundo Cintia, a espera por consultas médicas chega a quatro meses, e, para receber os exames, é preciso esperar ao menos um mês. Para a dona de casa, a quantidade de profissionais é insuficiente.
“Eu já precisei de um neurologista e não tinha no momento, vim conseguir hoje. Por isso eu vim. Mas é muito difícil encontrar atendimento”, resumiu.
A carência de funcionários na unidade motivou uma ação civil pública do Ministério Público Federal. No documento, o MPF solicita que a Justiça determine a realização de concurso público para a contratação de profissionais. Com isso, os representantes do Ministério Público esperam que o atendimento melhore.
De acordo com a ação, que está em fase de elaboração de provas na Justiça, existe uma necessidade urgente de preencher 146 vagas no HU. Mas a carência é de 546 profissionais.
“Eu espero que o judiciário possa acolher os pedidos que o Ministério Público lançou, e que a União contrate os servidores através de concurso público, seguindo as regras previstas pela Constituição. A partir daí, com mais servidores, esperamos que o HU possa cumprir toda sua finalidade”, expôs a a procuradora da República Roberta Lima Barbosa.