28/03/2013 12h52 - Atualizado em 29/03/2013 00h07

Força Nacional descarta homicídio na morte de professor Paulo Décio

Fogo surgiu da parte central do catalizador do veículo, dizem peritos.
Segundo a Força Nacional, inquérito será concluído na próxima semana.

Do G1 AL

Delegado Marcus Vinicius da Força Nacional acompanha perícia (Foto: Fabiana De Mutiis/G1)Delegado Marcus Vinicius da Força Nacional
acompanhou perícia. (Foto: Fabiana De Mutiis/G1)

A Força Nacional concluiu a perícia no carro do professor de sociologia da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Paulo Décio de Arruda Mello, 58, econtrado dentro do próprio carro carbonizado no último dia 9. De acordo com o delegado Marcos Vinícius, foi descartada a hipótese de homicídio.

De acordo com o delegado da Força Nacional, os peritos detectaram que o fogo surgiu da parte central do catalizador do veículo e que a morte pode ter sido acidental, já que está descartada a hipótese de homicídio. "Vou receber o laudo na próxima semana, então com ele em mãos concluirei o inquérito", afirmou o delegado, que estava em reunião e não podia passar mais detalhes sobre o resultado da perícia.

Relembre o caso
O corpo do professor Paulo Décio foi encontrado carbonizado no dia 9 de março, em frente à casa dele, em Guaxuma, dentro do próprio carro.  A época, familiares disseram à imprensa que suspeitavam que o professor pudesse ter sofrido um ataque cardíaco e ficado desacordado dentro do veículo, um Renault Duster.

Paulo Décio era mestre em Agricultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutor em Sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A morte do sociólogo repercutiu nas redes sociais entre amigos, colegas de trabalho e alunos dele.

 

tópicos: