07/11/2013 08h55 - Atualizado em 07/11/2013 09h44

Marcha de trabalhadores rurais deixa trânsito lento em avenidas de Maceió

Grupo saiu do bairro do Farol e marcha em direção ao centro da capital.
Sem-terra exigem desapropriações nos terrenos onde estão acampados.

Do G1 AL

Trabalhadores rurais em marcha por avenidas de Maceió (Foto: Jonathan Lins/G1)Trabalhadores rurais em marcha por avenidas de Maceió (Foto: Jonathan Lins/G1)

Após marcharem de Rio Largo até Maceió e ocuparem o prédio da Eletrobras, no bairro da Gruta de Lourdes, em Maceió, integrantes dos movimentos rurais em Alagoas saem em caminhada em direção ao centro da cidade. Eles seguem pela Avenida Rotary em direção ao bairro do Barro Duro. O trânsito na região está congestionado.

Cerca de dois mil trabalhadores rurais ligados aos movimentos de Libertação dos Sem Terra (MLST), dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e de Luta Pela Terra (MLT), e da Comissão Pastoral da Terra (CPT), marcham pelo estado cobrando imediata desapropriação das áreas onde atualmente famílias acampadas vivem sob forte ameaça de despejo.

De acordo com a assessoria do MST, a marcha iria seguir pela Avenida Fernandes Lima, no bairro do Farol, mas o trajeto foi modificado. Eles irão pela Avenida Márcio Canuto em direção ao Barro Duro e depois pretendem passar pelo Jacintinho e Poço.

A mobilização deixou o trânsito lento em pontos da Avenida Fernades Lima e da Avenida Rotary. Motoristas que seguem pelas vias tentam desviar por outras ruas.

Marcha
Na manhã da terça-feira (5), o grupo marchou de Messias até Rio Largo, onde parou para almoçar, na sede do curso de Agronomia da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

Integrantes dos movimentos destruíram amostras de materiais genéticos de cana-de-açúcar e estufas de vidro do Centro de Ciências Agrárias (Ceca) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em Rio Largo.

Na quarta-feira (6), eles ocuparam o prédio da Eletrobras, no bairro do Farol.

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