10/04/2014 10h29 - Atualizado em 10/04/2014 10h42

Professores da Ufal paralisam atividades nesta quinta-feira

Ação faz parte de uma mobilização nacional dos docentes.
Eles reivindicam valorização e melhores condições de trabalho.

Do G1 AL

Parte dos professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) paralisa as atividades por 24 horas a partir desta quinta-feira (10). A ação faz parte de uma mobilização nacional dos docentes de instituições de ensino superior, para reivindicar a valorização da carreira e melhores condições de trabalho.

A categoria também luta contra o Fundo de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp), previdência privada que submete docentes, e demais servidores que atualmente ingressam no serviço público federal, ao risco das intempéries do mercado financeiro.

Nesta quinta, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) tem audiência com a Secretaria Executiva de Ensino Superior do Ministério da Educação (Sesu/MEC), em Brasília, para discutir temas específicos da categoria, iniciando negociação com o governo sobre a reestruturação da carreira de docente.

“As atividades de aula estão suspensas por um período de 24 horas. Estamos em vigília aguardando o resultado da reunião com o MEC”, explicou o diretor de política sindical da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal), Antônio Passos.

Com a Lei do Regime de Previdência Complementar, os servidores, ao final dos anos de trabalho, independente dos salários, têm aposentadoria no valor do teto do INSS, que este ano, corresponde a R$ 4.396.

Baixa adesão
A mobilização, no entanto, não conta com a adesão da maioria dos docentes, segundo o professor do curso de Comunicação, Ronaldo Bispo. Ele conta que haverá aula, pesquisa e extensão na universidade. "Abaixo o autoritarismo da minoria paradista da Ufal. 90% dos que aderem às paralisações não participam da luta. 73 docentes deliberaram em nome de 1.400 docentes atualmente em atividade na Ufal", afirmou.

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