I Encontro de Matemática do Agreste Alagoano - I EMA²L

Por Assessoria 01/02/2014 18h06
Por Assessoria 01/02/2014 18h06
I Encontro de Matemática do Agreste Alagoano - I EMA²L
Foto: Divulgação
O I EMA²L (Encontro de Matemática do Agreste Alagoano) nova denominação da IV Semana de Matemática, será realizado na UFAL (Universidade Federal de Alagoas), Campus Arapiraca no período de 24 a 26 de fevereiro de 2014 e constitui de temas relacionados a Educação, Matemática Pura e Aplicada, tendo como tema principal deste primeiro encontro "Caminhos da Matemática: abstração, aplicação e educação".

A motivação para a realização deste encontro surge da necessidade de promover um momento que envolva as três áreas da Matemática (Educação Matemática, Matemática Pura e Matemática Aplicada) na região do Agreste Alagoano e tem como propósito criar espaços de discussões, compartilhamento de experiências e conhecimento entre professores atuantes na educação básica, estudantes de graduação em Matemática (bacharel ou licenciatura), pesquisadores e públicos afins (dando espaço para pessoas dos mais diversos cursos de graduação que tem algum contato com a matemática em qualquer uma das suas áreas).

Nesse contexto, o tema: "Caminhos da matemática: abstração, aplicação e educação" sugere uma discussão e uma abordagem bastante proveitosa visto que a matemática encontra-se presente em diversos âmbitos das ciências, perpassando por todas elas.



Nesse evento procuraremos não criar um envolto na figura do professor, mas sim daquele que trabalha com a matemática em todas as suas formas, seja no ensino básico, seja numa empresa, seja nas novas descobertas (pesquisa). O transitório entre as diversas áreas da matemática é a chave para as novas metodologias de ensino; a concretização daquilo que se tem no imaginário e, por conseguinte, os caminhos dessas abstrações.

"Contextualizar a Matemática é essencial para todos. Afinal, como deixar de relacionar os Elementos de Euclides com o panorama cultural da Grécia Antiga? Ou a adoção da numeração indo-arábica na Europa como florescimento do mercantilismo nos séculos XIV e XV? E não se pode entender Newton descontextualizando. (...) Alguns dirão que contextualização não é importante, que o importante é reconhecer a matemática como manifestação mais nobre do pensamento e da inteligência humana... e assim justificam sua importância nos currículos (D'AMBRÓSIO, 2001)."

Sabe-se ainda que a contextualização matemática gera um conhecimento maturado, pelo fato das fases epistemológicas se embasarem com mais vigor e virtude. Ou seja, o abstrato contempla o concreto e vice-versa. E como iremos transmitir essa ideia? As novas metodologias com ênfase na ludicidade fazem essa interligação. Então nos vemos conectados "matematicamente" por linhas tênues que nem mesmo podemos explicar.



"Não é mais possível apresentar a matemática aos alunos de forma descontextualizada, sem levar em conta que a origem e o fim da Matemática é responder às demais situações-problema da vida diária. (GROENWALD, FILLIPSEN, 2002)"

Diante disso, o I EMA²L busca trazer uma interligação entre essas três áreas da matemática, fazendo com que a ideia de que o professor deve ser o único retentor do conhecimento/pensamento seja extinta, de modo que seja também eliminada a ideia de transmissão de conhecimento e adotado o trabalho colaborativo de produção do conhecimento através de discussão, pesquisa e aplicação constantes. Torna-se importante a valorização do conhecimento matemático (formal ou informal, acadêmico ou não) de todo sujeito que faz uso dele em seu cotidiano.

 

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