Oficina de planejamento vai reunir representantes de diversas instituições, entre elas Agência Espanhola, IABS, Ministério da Integração, entre outro.
Representantes da Agência Espanhola, do Instituto Ambiental Brasil Sustentável, Ministério da Integração Nacional, da Chesf e da Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário reúnem-se, nesta quarta-feira (26), a partir das 8h30, no Campus do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), em Piranhas, para a Oficina de Planejamento de Atuação do Centro Xingó de Convivência com o Semiárido.
A ideia é traçar um plano trianual para o funcionamento do Centro Xingó. Após a oficina, o documento será submetido à análise do Comitê Gestor, formado por Seagri, Chesf, Aecid e Iabs para que seja colocado em prática junto aos parceiros. A criação do Centro Xingó de Convivência com o Semiárido faz parte do programa de desenvolvimento e difusão de tecnologias rurais do sertão alagoano.
A unidade vai desenvolver pesquisas, capacitar técnicos e levar orientação aos criadores, visando à melhoria das cadeias produtivas, com ênfase na ovinocaprinocultura e avicultura caipira, além de contar com uma biofábrica para a produção de sementes e mudas. As obras de reforma, ampliação e adequação das instalações do Centro Xingó já estão em andamento e a previsão de inauguração está para maio.
“Este será um grande legado do governador Teotonio Vilela e do vice-governador Nonô para os alagoanos, pois o Centro Xingó faz parte desse processo de mudança em que devemos oferecer apoio para convivência com o Semiárido, e não combate à seca. A ideia é dar o suporte necessário para que o produtor do semiárido aprenda estratégias para conviver bem com o período de estiagem.
A parceria com a Agência Espanhola foi mais uma atitude sábia e de visão de futuro do governador Teotonio Vilela e de sua equipe, que está permitindo mudar a realidade dos sertanejos alagoanos”, destacou o secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, José Marinho Júnior.
Para o secretário adjunto, Carlos Henrique Soares, a oficina permite uma integração entre os parceiros e a construção de um plano de ações focado em resultados. “Este é um momento ímpar para direcionarmos as ações e definirmos as estratégias que farão com que este centro alcance seu objetivo maior, a difusão de conhecimento para que os sertanejos alagoanos tenham mais segurança em suas atividades e melhor qualidade de vida”, disse Henrique.
Também irão participar representantes de diversas instituições parceiras que trabalham focados nas cadeias produtivas de Alagoas, principalmente na apicultura, ovinocaprinocultura e avicultura familiar, como Sebrae, Secti, Seplande, Ictal, Embrapa, Ufal, Uneal, entre outros.
Por Isis Correia / Agência Alagoas