14/08/2015 14h41 - Atualizado em 14/08/2015 14h41

Ocupação de bolsistas na reitoria da Ufal já dura mais de 24h

Estudantes estão no local desde a tarde da quinta-feira (13).
Eles cobram pagamento das bolsas, que estão atrasadas há 3 meses.

Do G1 AL

Cerca de 25 estudantes bolsistas do Campus A.C. Simões da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em Maceió, ocupam há mais de 24h, o gabinete da reitoria da instituição como forma de protesto.

Eles cobram o pagamento imediato das bolsas complementares que estão pendentes há aproximadamente 3 meses. Eles pedem ainda que seja alterado o dia do pagamento mensal das bolsas para o quinto dia útil do mês e, que todos os bolsistas tenham livre acesso ao Restaurante Universitário (RU)

A universidade relatou que não há acordo a ser feito para que os bolsistas desocupem o local, uma vez que os trâmites normais, como o repasse das bolsas de acordo com o recebimento do recurso financeiro, estão acontecendo.

Quanto à situação das bolsas complementares que não foram regularizadas, a assessoria da Ufal disse que são 99 estudantes nessa situação, e que estes bolsistas devem procurar a pró-reitoria responsável e informar o acontecido para resolver o problema, que acontece devido a inconsistência de dados, e não à falta de recurso financeiro, como alguns alegam.

A Ufal informou à reportagem do G1 que a instituição recebeu o repasse do Ministério da Educação (MEC) na noite de quinta-feira (13), referente ao pagamento das bolsas de julho. Também foi informado que o Departamento de Contabilidade e Finanças (DCF) já está realizando o procedimento de repasse para as contas bancárias dos alunos.

A estudante bolsista Núbia Mota relatou que os estudantes só pretendem sair do local quando a situação das bolsas complementares for resolvida. “A universidade não tem transparência com os discentes. O reitor sempre procura evitar o diálogo com os estudantes”.

Ocupação
Cerca de 35 estudantes ocuparam a reitoria na tarde da quinta-feira (13) para cobrar pagamentos atrasados das bolsas complementares, que estão pendentes há aproximadamente três meses.

A Ufal disse que os manifestantes se negaram a formar uma comissão com 10 representantes para participar de uma reunião com o objetivo de discutir o assunto. Entretanto a bolsista Núbia Mota disse que a reunião, quanto à limitação na quantidade de pessoas para representar uma comissão, não foi negociada.

“Os estudantes não aceitaram formar uma comissão com dez pessoas porque isso se trata de uma pauta aberta, não estamos reivindicando nada extra”, disse Núbia.

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