Ufal diz que realizou 41 processos para pagamento dos bolsistas (Foto: Divulgação/Ufal)A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) informou, nesta sexta-feira (21), que realizou o pagamento dos bolsistas que estavam com a situação regular.
A assessoria de comunicação da Ufal informou que na manhã de hoje, 41 processos das bolsas que estavam na folha complementar, foram encaminhados ao departamento financeiro da universidade e que a situação deve ser regularizada até a próxima semana.
A reportagem do G1 tentou entrar em contato com alguns bolsistas da Ufal para saber se a situação foi regularizada, mas as ligações não foram atendidas.
Uma reunião foi realizada, na noite da quinta-feira (20), entre os bolsistas e representantes da Ufal. Após a reunião, os bolsistas, que ocupavam a reitoria da universidade há sete dias, desocuparam o local.
A universidade relata ainda que, caso o bolsista não tenha recebido o dinheiro, eles devem procurar a reitoria específica que assiste a bolsa, para verificar se a documentação está correta, e se a conta está validada.
Para os bolsistas que recebem na boca do caixa, a Ufal explica que eles devem estar atento para o prazo de recebimento do dinheiro, pois se ele não for retirado nesse período, o recurso volta à conta da universidade e o processo de pagamento terá que ser refeito.
Bolsistas ocuparam reitoria da Ufal na quinta-feira(13) (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
Em relação à reivindicação dos bolsistas, que pedem para receber no quinto dia útil do mês, a coordenadora da Pró-reitoria Estudantil (Proest), Ruth Vasconcelos, explicou que o repasse depende da data em que a instituição receber o recurso do Ministério da Educação (MEC).
“Nos últimos meses, o MEC demorou um pouco para refazer o repasse do dinheiro, e só podemos realizar esses pagamentos com o dinheiro do MEC. Mas assim que a instituição recebe o recurso, nós encaminhamos para a conta dos bolsistas, que recebem posteriormente”, explica Ruth.
Já em relação ao pedido de acesso livre por parte dos bolsistas ao Restaurante Universitário (RU), a coordenadora da Proest diz que não é possível. “Ficou esclarecido a impossibilidade de atendimento gratuito a todos. As pessoas com vulnerabilidade social podem realizar as refeições de graça no restaurante”, afirma.
