Estudantes fazem caminhada contra aumento da passagem em Maceió

Por G1 Alagoas 05/02/2015 12h12
Por G1 Alagoas 05/02/2015 12h12
Estudantes fazem caminhada contra aumento da passagem em Maceió
Caminhada de estudantes interrompeu trânsito no Centro, causando congestionamento - Foto: Paula Nunes/G1
Integrantes de movimentos estudantis se reuniram na manhã desta quinta-feira (5) em um ato contra o possível aumento da passagem de ônibus urbanos em Maceió. A concentração aconteceu na Praça Sinimbu, no Centro, e em seguida os manifestantes saíram em caminhada em direção à Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), na Praça Dom Pedro II.

A coordenadora geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Luciane Araújo, afirmou que os estudantes elaboraram um documento que deve ser entregue ao prefeito Rui Palmeira (PSDB) para apresentar o motivo do não aumento da passagem.

A decisão do reajuste foi tomada no final de janeiro em uma reunião realizada na sede da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT). O Conselho Municipal de Transporte de Maceió aprovou o aumento da tarifa de ônibus de R$ 2,50 para R$ 2,75. A proposta deve seguir na quinta-feira (29) para apreciação do prefeito Rui Palmeira (PSDB).

Encontro de movimentos

Em frente à ALE, a categoria se juntou ao protesto do Sindicato dos Urbanitários, que cobra a não privatização da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal).
O objetivo do protesto é chamar atenção do governador Renan Filho (PMDB) para que o projeto seja retirado da pauta da Assembleia.

Nestor Powell, presidente do sindicato, disse que é o segundo ato que estão realizando para alertar a população contra a privatização da água.

"O Projeto de Lei está na Assembleia e queremos mostrar ao governador que o retrato da Casal não o que estão passando", afirma ao fazer referência ao texto encaminhado no dia 26 de dezembro aos parlamentares.

Powell diz que haverá prejuízos para a população caso a companhia seja privatizada. "Queremos mostrar aos moradores da periferia que eles serão os primeiros a serem prejudicados com a privatização da água, o aumento vai ser enorme", critica.


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