Conheça três autores internacionais que estarão na Bienal

06 nov 2015 - 11:00


Conheça um pouco mais sobre o currículo de cada um deles e participe do bate-papo e apresentações.

Raul Calane (esquerda), Silvestre Sechene (centro) e o francês Michel Agier (direita) marcam presença (Foto: Divulgação / Imagens da internet)

Raul Calane (esquerda), Silvestre Sechene (centro) e o francês Michel Agier (direita) marcam presença (Foto: Divulgação / Imagens da internet)

A 7ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, que este ano celebra os 200 anos de Maceió e terá início no próximo dia 20 de novembro, contará com a participação de grandes nomes da literatura. Entre eles, os moçambicanos Raul Calane e Silvestre Sechene, e do francês Michel Agier. Conheça um pouco mais sobre o currículo deles e participe do bate-papo e apresentações.

RAUL CALANE

Nascido em Maputo, Moçambique, Calane é jornalista e Professor de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa e de Didáctica da Literatura na Universidade Pedagógica de Maputo. É autor de grandes obras infantis, entre elas, Pomar e Machamba de Palavras, João à Procura da Palavra Poesia, O Tamanho da Girafa e Histórias do Bicho Verde. É também autor de Xicandarinha na Lenha do Mundo, livro de contos que foi adotado como livro obrigatório no ensino fundamental em Moçambique, durante mais de 15 anos.

SILVESTRE SECHENE

Aos 60 anos, o advogado Silvestre Sechene é poeta e diretor da Companhia Aerea de Moçambique. Como escritor, ele tem grande despojamento verbal, sendo um dos seus pontos fortes a recusa da prolixidade, pois ele busca em cada significante a essência do significado. E, numa espécie de metalinguagem, detém-se por vezes na contemplação da função da palavra, como é o caso de seu poema Amem Amem.

MICHEL AGIER

A trajetória de pesquisas de Michel Agier – professor e pesquisador na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), coordenador de pesquisas no Institut de Recherche pour le Développement (IRD) e ex-diretor do Centre d’Études Africaines (Ceaf/ EHESS), todos sediados em Paris – configurou-se inicialmente na realização de etnografias em cidades africanas como Lomé (Togo) e Douala (Camarões) (AGIER, 1983; 1999). Tais pesquisas são marcadas pelo seu interesse por situações urbanas que propiciam, segundo ele, um entendimento mais profundo acerca de aspectos que talvez não se apreenda senão na cidade. Isso ocorre porque os contextos citadinos são tomados como espaços relacionais onde se produzem fenômenos significativos e invenções culturais inéditas e não apenas justaposição de culturas.

É autor de Antropologia da cidade – lugares, situações, movimentos, composto de artigos, entrevistas e ensaios que revelam os resultados de pesquisas etnográficas feitas em acampamentos de refugiados de países que passam por guerras civis e periferias de cidades da África e da América Latina, entre as quais Salvador, na Bahia, onde o autor viveu por sete anos. O livro faz parte da Coleção Antropologia Hoje, iniciativa do NAU – Núcleo de Antropologia Urbana da USP e da Editora Terceiro Nome.

A Bienal de Alagoas acontece no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Jaraguá, das 10h às 22h. Para conferir a programação completa, clique aqui. Mais informações e novidades, acesse o blog da Bienal e nossas redes sociais. A Bienal de Alagoas em 2015 está presente no Instagram, Facebook, Twitter, Snapchat bienalalagoas e Periscope – @bienalalagoas.

Da Assessoria Ufal

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