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Maceió 200 Anos: cidade recebe encontro de claronistas
Maceió sedia, até o próximo dia 15 de novembro, o 2º Encontro Brasileiro de Claronistas – Região Nordeste. O evento, cuja abertura acontece nesta quinta-feira (12), é direcionado a claronistas, clarinetistas e saxofonistas. Com o tema “O Clarone no Brasil: história e perspectivas’”, o encontro propõe retomar a história do instrumento no País, avaliar o cenário atual e definir estratégias de ações para fortalecer os trabalhos relacionados ao clarone. A ação integra o calendário cultural comemorativo pelos 200 Anos de Maceió.
A programação transcorre no Espaço Cultural Universitário, na Praça Sinimbu, e no Teatro Jofre Soares, no Sesc Centro. Estão previstas aulas, master classes, palestras, oficinas e concertos de diversos professores e artistas brasileiros e estrangeiros.
Entre os convidados para o encontro, o músico holandês Henri Bok. Ele é um dos responsáveis pela divulgação mundial do clarone como instrumento musical. Seu livro New Techniques for the Bass Clarinet, escrito em 1989 e revisado em 2011, é considerado material essencial para compositores e instrumentistas interessados em técnicas expandidas.
Outro convidado internacional é o italiano Paolo de Gaspari, considerado um dos maiores expoentes da técnica contemporânea para o clarineta-baixo e está presente no panorama internacional desde 1998, tocando e lecionando em diversos países europeus. Entre os brasileiros, Luiz Afonso Montanha, doutor em Performance pela Universidade Estadual de Campinas e professor de Clarinete e Música de Câmara no Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP). O músico tem grande atuação como solista e camerista, com apresentações no Brasil, Europa e Estados Unidos. Como solista, venceu os prêmios Eldorado de Música (1993) e Esso de Música (1996).
Sobre o evento
Para o professor de Música da Universidade Federal de Alagoas e coordenador do evento, Flávio Ferreira, trazer o 2º Encontro Brasileiro de Claronistas para o Nordeste proporciona um intercâmbio nacional mais amplo. “O primeiro encontro foi em Minas Gerais em janeiro 2015 e eu fui o único professor da Região Nordeste que participou. Quando saí de lá, pensei na importância de trazer um evento desse porte para a região e incluir os profissionais que atuam como claronistas e atrair estudantes para esse campo de estudo”, ressaltou.
O evento é uma realização da Ufal, por meio do curso de Graduação em Música e da Escola Técnica de Artes (ETA), em parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal), com apoio da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), Secretaria de Estado de Cultura de Alagoas (Secult/AL) e Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude de Alagoas.
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