28/09/2015 19h26 - Atualizado em 28/09/2015 19h33

HU-AL começa a receber insumos e prepara normalização dos serviços

Diversos procedimentos médicos foram suspensos por falta de material.
Repasse de recurso federal deve garantir retomada de serviços, diz hospital.

Do G1 AL

Hospital Universitário em Alagoas (Foto: Jonathan Lins/G1)Hospital Universitário ficou temporariamente com
serviços suspensos (Foto: Jonathan Lins/G1)

A administração do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA) informou, nesta segunda-feira (28), após reunião no Ministério Público Federal (MPF), que já iniciou a compra do material necessário para normalizar o funcionamento da unidade.

Serviços como internamentos de pacientes das clínicas médica e pediátrica, registro de novos pacientes de oncologia, serviços ambulatoriais que realizam as demandas dos procedimentos cirúrgicos e atendimento na hematologia foram suspensos na última quarta (23) devido à carência de insumos.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) também esteve presente ao encontro no MPF, que teve o objetivo de discutir a normalização do atendimento e foi convocado pela procuradora Roberta Bomfim. Além dos gestores do hospital, teve a participação de representantes da Secretaria Municipal de Saúde de Maceió.

De acordo com o gerente-administrativo do hospital, Duílio Marsiglia, os serviços devem ser normalizados em um prazo de 15 a 20 dias, mas pode variar para mais ou menos, a depender das empresas que fornecem os insumos médios.

“Nós recebemos o repasse de R$ 2,7 milhões na sexta-feira [dia 25]. O repasse orçamentário, documento que autoriza a movimentação do recurso federal, só chegou nesta segunda, então começamos esta tarde a empenhar o dinheiro”, explica Marsiglia.

O valor é suficiente para os gestores da HU pagarem os fornecedores de insumos hospitalares e garantirem o funcionamento do hospital até dezembro. Já o orçamento para o ano que vem, deve ser aprovado em novembro.

Marsiglia também apontou que mesmo com os pedidos feitos e os fornecedores pagos, a chegada dos produtos pode demorar mais do que o previsto, já que a maioria das empresas que trabalha com o hospital é de outro estado e o transporte, nem sempre é rápido.



 

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