Museu de História Natural da Ufal tem instalações inauguradas

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Um dos patrimônios da Universidade Federal de Alagoas e da própria sociedade alagoana muda de endereço e recebe, nesta sexta, 8, novas instalações. No ano em que completará 26 anos de atividades de ensino, pesquisa e extensão, o Museu de História Natural (MHN) ganha nova sede, passando a ocupar um dos mais belos prédios da Ufal, tombado pelo Patrimônio Histórico e que já abrigou a Faculdade de Medicina, o antigo Centro de Ciências Biológicas (CCBI) e o Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS), localizado na Praça da Faculdade, no bairro do Prado, em Maceió.

A solenidade de inauguração comandada pelo reitor Eurico Lôbo reuniu gestores, professores, servidores técnicos e estudantes. “Esse é um momento muito importante para nossa gestão e para toda a Universidade, porque estamos, finalmente, entregando as novas instalações do Museu de História Natural. Sabemos das dificuldades que passamos nos últimos anos, mas conseguimos, com muita luta e dedicação de toda equipe do museu, resolver o problema de falta de espaço e de estrutura adequada para abrigar todo acervo existente. Nos últimos anos, vivenciamos uma tremenda frustração por não termos podido atender as demandas. Entendíamos a importância desse equipamento, como um ambiente rico e necessário para o processo de formação, e, sobretudo, para a sociedade alagoana. Lançamos uma semente para revitalizar esse espaço”, disse o reitor.

Eurico Lôbo ressalta, ainda, o orgulho de estar entregando o novo espaço e lança o desafio para a construção do Espaço Ciência da Ufal. “Com essas novas instalações, é perfeitamente viável que esse espaço abrigue não só o Museu e História Natural, mas todos os nossos equipamentos ligados à área das ciências, como a própria Usina Ciência, o Labmar [Laboratórios Integrados de Ciências do Mar e Naturais] e vários outros”, destacou, aproveitando para parabenizar a toda equipe do Museu e da Superintendência de Infraestrutura (Sinfra) e de manutenção da Universidade.

O empenho e a competência de todos que fazem o MHN e, principalmente seus gestores, anteriores e atuais – a professora Flávia Moura, Fábio Henrique Menezes e Jorge Luiz Lopes –, também foram destacados pelo reitor. “São pessoas absolutamente apaixonadas pelo que fazem, lutam pelo que acreditam e, ao longo dos anos, não mediram esforços para mostrar a importância do museu e que precisavam de um novo espaço para trabalhar com melhor estrutura”, completou, acrescentando que a nova gestão que assumirá a Ufal nos próximos dias, pelo seu compromisso com a instituição e com a sociedade alagoana, dará total apoio às demandas que forem surgindo nas próximas etapas.

Apoio da gestão

O diretor do MHN, Fábio Henrique, agradeceu o apoio recebido pela gestão do reitor Eurico Lôbo, principalmente a vice-reitora Rachel Rocha. “A professora Rachel se empenhou bastante para que conseguíssemos nos mudar para esse prédio. Ela trabalhou conosco para que isso acontecesse. Agradeço também a toda equipe do Museu, que sempre trabalho bravamente; uma equipe coesa, forte e que tem um propósito e uma meta que estamos conseguindo aos poucos. Tudo na Universidade é um processo de construção e que nunca acaba, sempre temos algo mais a construir. Quando eu cheguei ao museu, há 11 anos, tínhamos cinco servidores; hoje, somos 16; tínhamos uma bolsa de estudo; agora, são 20”, comemorou.

“Nosso espaço aumentou e nossa responsabilidade também”, disse o diretor-administrativo do MHN, Jorge Luiz Lopes. Ele também aproveitou para destacar o empenho de toda equipe para manter o Museu aberto, desenvolvendo pesquisa. “A entrega dessas instalações para o museu ampliou todo patrimônio científico, do ponto de vista natural, que representa o Estado de Alagoas. As coleções aumentaram significativamente e vir para esse espaço não simplesmente por vaidade ocupar um dos prédios mais bonitos que a Universidade tem, o que é um orgulho para nós – só de entrar aqui já acende uma paixão voluntária. Nossa vaidade é por uma demanda existente, pelo empenho que cada profissional do Museu teve, em fazer com que ele crescesse nesses quase 26 anos. Precisávamos de um espaço e tivemos todo apoio do professor Eurico [Lôbo, reitor], da professora Rachel [Rocha, vice-reitora] e do professor Eduardo [Lyra, pró-reitor de Extensão]”, complementou.

Jorge também ressaltou que a construção daquele espaço de trabalho foi feita por várias pessoas. “Quero fazer um agradecimento especial ao Ulisses [José Ulisses Filho, chefe do setor de Manutenção da Ufal] e toda sua equipe, aos nossos alunos, bolsistas ou não, que trabalharam na construção desse novo espaço; o que eles fizeram aqui é digno de admiração. É um orgulho muito grande saber que não é apenas o funcionário do museu que se engaja, abraça o museu e ajuda a manter essa atividade viva; nossos alunos fazem isso também”.

Ele também destacou que a meta é fazer que esse espaço iniciado na gestão do reitor Eurico Lôbo dê bons frutos para mostrar que o investimento não foi em vão. “Nosso desejo é que esse trabalho tenha continuidade, com responsabilidade, com ética, com competência e com dedicação. Nesse momento tão especial, não podemos deixar de registrar a importância de Fábio Henrique, que sempre se empenhou e foi motivo de orgulho de tê-lo como nosso diretor; ele foi umas das pessoas que se engajaram nessa luta, que não é pequena e não acaba aqui”, lembrou.

Emoção e reconhecimento

O pró-reitor de Extensão, Eduardo Lyra, fez questão de destacar a relação entre o MHN e a Pró-reitoria de Extensão. “É um momento de muita emoção porque desde a época da Flávia [Barros] ainda como diretora do Museu, em 2001-2003, eu já acompanhava toda a trajetória de desenvolvimento, de avanços, de articulação de ensino, pesquisa e extensão, de produção acadêmica, de envolvimento dos alunos e dos professores. Como bem disse o Jorge [Luiz, diretor-administrativo], o Museu veio num processo crescente e, agora, estamos nesse estágio. Mas o nosso olhar está voltado para algo mais, para novos dias, novos conhecimentos e novas produções para esse espaço tão belo”, confirmou.

Eduardo Lyra também reafirmou a importância de toda equipe do MHN. “Quero ressaltar a brava equipe que compõe o Museu, porque eu acompanhei os avanços, mas, também, as dificuldades enfrentadas ao longo dos últimos anos. As dificuldades existem e vão sempre existir, mas o que tem me impressionado à frente da pró-reitoria é a disposição dos que fazem o Museu de História Natural; foi o compromisso, o comprometimento, o amor, a garra, o zelo pelo espaço que abriga nosso museu, seja a antiga sede ou essas novas instalações. Isso é muito visível e motivo de orgulho para todos nós que fazemos a Universidade. E aí eu quero ressaltar o trabalho do diretor Fábio, com quem dialogamos quase que diariamente em função das dificuldades, do Jorge Luiz e, acima de tudo, de cada servidor técnico e dos alunos”, disse.

As exposições itinerantes, promovidas pelo Museu, também foram lembradas por Eduardo Lyra. “Quando achávamos que as dificuldades não seriam superadas, o museu estava numa itinerância para chegar mais junto da sociedade. Ele estava no shopping, no Palácio [Museu Palácio Floriano Peixoto], no Parque Municipal, na Biblioteca da Ufal. Isso é compromisso, é um olhar de seriedade, de quem quer fazer essa Universidade cada vez melhor, cada vez maior”.

A professora Flávia Barros, ex-diretora do MHN, também ressaltou a importância de Nélia Callado à frente da Superintendência de Infraestrutura. Flávia lembrou que Nélia esteve sempre presente, acompanhando todo processo e se empenhando pessoalmente para a que estrutura dessas novas instalações ficasse pronta e em condições de receber o MNH. E o reitor Eurico Lôbo também reconheceu o trabalho de Nélia. “É uma mulher extraordinária, brava, lutadora e comprometida com a Universidade, que nunca mediu esforços para atender as demandas que chegam à Sinfra. Esse reconhecimento é mais do que merecido à Nélia e toda sua equipe”, finalizou.

Fonte: UFAL

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