24/05/2016 13h24 - Atualizado em 24/05/2016 15h58

Pajuçara, Pontal e Centro têm maior incidência de dengue em Maceió

Bairros compõem o 2º Distrito, com 168,15 casos por 100 mil habitantes.
Registros no estado este ano superam os do mesmo período de 2015.

Do G1 AL

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Maceió informou, nesta terça-feira (24), que o número de casos de dengue aumentou na capital alagoana de um ano para outro. Segundo o órgão, até o dia 21 de maio de 2016, foram resgitrados 1.947 casos, contra 1.309 casos no mesmo período do ano anterior.

 

Segundo a Coordenação de Vigilância Epidemiológica da SMS, as áreas de maior incidência estão nos bairros da Pajuçara, Pontal e Centro.

A Secretaria havia divulgado o número de casos por cada bairro. No entanto, depois retificou a informação e apresentou dados referentes apenas ao 2º Distrito Sanitário (DS), com 168,15 casos/100 mil habitantes, destacando os bairros acima.

A secretaria investiga duas mortes que podem ter sido provocadas por complicações da dengue. Até o momento, seis casos notificados já foram descartados e apenas um confirmado, no Pinheiro (3ºDS).

As amostras são analisadas pelo Laboratório de Pesquisas em Virologia e Imunologia (Lapevi) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Alagoas (Lacen).

Em 2016, foram notificados 23 casos graves de dengue, destes, dois foram descartados, 17 estão sob investigação e um confirmado no Tabuleiro do Martins, que corresponde ao 7º (DS).

Nesse período, também foram confirmados seis casos de dengue com sinal de alarme, que ocorreram  nos bairros Gruta de Lourdes (3ºDS), Serraria (5ºDS), Benedito Bentes (6ºDS), Cidade Universitária e Santa Lúcia (7ºDS).

Em relação ao zika vírus, este ano foram notificados 3.876 casos suspeitos, destes, 30 são de gestantes, sendo relevantes os 1º, 2º, e 7º Distritos Sanitários.

As unidades notificadoras foram Pediatria 24hrs, Ambulatório Noélia Lessa, Santa Casa de Maceió, Hopital Unimed, MPS Assis Chateaubriand, HEHA, US Vale do Pitanguinha, HGE e HUPAA/ Ufal.

Sobre a chikungunya, 1129 casos foram notificados, sendo 13 graves, 50 confirmados por laboratório, 364 por critério clínico-epidemiológico e os demais em investigação.

É considerado caso suspeito de febre chikungunya paciente com febre de início súbito maior que 38,5ºC e artralgia (dor em uma ou mais articulação do corpo) ou artrite intensa de início agudo, não explicado por outras condições. Nesses casos, o paciente deverá procurar atendimento em uma Unidade Básica de Saúde (UBS).

Em relação à microcefalia, até 19 de maio foram recebidos 77 casos suspeitos de microcefalia por infecção pelo vírus zika residentes em Maceió, destes, 35 foram descartados e 19 foram confirmados como microcefalia possivelmente relacionada ao zika vírus; não houve registro de óbito.

As principais unidades notificadoras são HUPPA-Ufal, Hospital do Açúcar, Hospital Unimed, Maternidade Santa Mônica, Nossa Senhora da Guia, Nossa Senhora de Fátima, e Hospital Santo Antônio e Santa Casa de Misericórdia de Maceió.

 

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