26/10/2016 14h43 - Atualizado em 26/10/2016 14h43

Servidores e técnicos da Ufal entram em greve a partir de segunda-feira (31)

Categoria ainda não sabe dizer como isso vai afetar funcionamento da Ufal.
Eles são contrários à PEC 241 e a medida que limita gastos estaduais.

Derek GustavoDo G1 AL

Servidores e técnicos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) decidiram, em assembleia realizada nesta quarta-feira (26), deflagrar uma greve geral a partir da próxima segunda (31). De acordo com o sindicato, a categoria é contra a PEC 241, que congela os gastos públicos, e a PL 257, que impede os estados de gastar mais do que o ano anterior.

De acordo com Evilásio Freire, coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Ufal (Sintufal), a votação a favor da greve foi unânime, e segue orientação nacional da Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras (Fasubra).

“Imagine uma pessoa que nasceu ontem à noite. Daqui a 20 anos, quando o congelamento acabar, talvez não tenha universidade pública, não tenha o SUS. Há também o Projeto de Lei que congela as dívidas dos estados, e que afeta os servidores estaduais como um todo. Além disso, tem a reforma do Ensino Médio, e o Ministério da Educação dizendo que os Institutos Federais são ineficientes. Somos contra tudo isso”, afirma Freire.

Ainda segundo o coordenador-geral do sindicato, ainda não é possível medir o impacto que essa greve terá no funcionamento da universidade, que já está sendo afetado pela ocupação da reitoria por estudantes.

“Por enquanto, estamos tentando apressar alguns serviços, como pagamentos a fornecedores. O que vai acontecer depois, a gente ainda vai sentar e discutir. Nós só podemos avaliar os efeitos da paralisação com o desenrolar da greve”, conclui Freire.

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