Servidores da Universidade Federal (Ufal) e do Instituto Federal (Ifal) de Alagoas realizaram uma carreata contra a Proposta de Emenda Consticional (PEC) 241, que limita os gastos públicos no país, na manhã desta segunda-feira(24).
Cerca de 50 veículos saíram do Campus A.C.Simões da Ufal, na parte alta da capital, em direção ao campus do Ifal, no Centro.
Confira como está o trânsito na região
O ato foi organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Ufal (Sintufal), Associação dos Docentes da Ufal (Adufal) e Sindicato dos Servidores Federais da Educação Profissional e Tecnológica no Estado de Alagoas (Sintietfal).
Os manifestantes estão ocupando duas faixas das Avenidas Durval de Góes Monteiro e Fernandes Lima. Eles reivindicam a não aprovação da Proposta de Emenda Constitucional que deverá ser votada na terça-feira (25).
De acordo com o coordenador do Sintufal, e também organizador do evento, Davi Fonseca, o ato é nacional, e acontece simultaneamente em vários estados. "A PEC-241, se aprovada, vai gerar um caos para o serviço público de forma geral. Todos os gastos públicos serão congelados por 20 anos", disse.
Fonseca diz também que o ato também é contra o presidente Michel Temer (PMDB). "Nosso principal foco é reivindicação contra a PEC-241, mas também estamos aqui pelo movimento fora temer", explicou.
A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) informou à reportagem que não está acompanhando o protesto. O Centro Integrado de Operações da Segurança Pública (Ciosp) não soube dizer se havia alguma guarnição seguindo a carreata, e que o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) deve ser acionado caso o trânsito seja prejudicado.
Ocupações
Esse é mais um ato realizado em Alagoas contra a proposta do governo federal. Em todo o estado, seis unidades de ensino foram ocupadas por estudantes, sendo 3 campi da Ufal, dois da Ufal e uma escola estadual em Arapiraca. Eles são contrários à PEC e também à reforma da Educação, proposta pelo Governo Federal.
Na última quarta-feira (19), o Ministério da Educação (MEC) encaminhou um ofício dando um prazo de cinco dias para que dirigentes dos institutos e centros federais identifiquem e encaminhem ao governo federal os nomes de manifestantes que ocupam os institutos pelo país.