As investigações sobre o assassinato e carbonização do corpo e carro do professor Daniel Thiele da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) apontaram novos indícios. Em contato com o TNH1, o delegado Felipe Caldas, responsável pelo caso, afirmou que ao menos quatro pessoas teriam participado do crime.
“Conseguimos coletar novos fatos e temos quase certeza de que foi latrocínio (roubo seguido de morte). Não podemos entrar em mais detalhes para não atrapalhar as investigações, porém pelo menos quatro pessoas tiveram participação no crime”, contou.
O delegado também informou que pretende concluir o inquérito em pelo menos mais uma semana.
Em relação aos primeiros suspeitos apresentados e libertados na semana passada, Felipe afirmou que está completamente descartada a possibilidade de envolvimento de ambos no assassinato. “Eles apresentaram provas, entre elas vídeos, de que não tiveram envolvimento no crime e assim que as recebi, os libertamos”, explicou.
Entenda o caso
O professor Daniel Thiele havia saído de casa para ministrar aulas na Ufal no dia 20 de setembro, mas sequer chegou até a instituição no dia. Após 16 dias, o carro e corpo de Daniel foram encontrados carbonizados em um canavial, entre os municípios de Pilar e Rio Largo.
Inicialmente, as investigações chegaram até dois suspeitos, que haviam encontrado o chip do aparelho celular do professor. Porém, no dia 11 de outubro, ambos conseguiram provar que não tiveram participação no crime e foram libertados.
