Por G1 AL


A reitora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) solicitou que fossem iniciados procedimentos para apurar denúncias envolvendo o Mestrado Profissional em Administração Pública (Profiap) e, assim, tomar as providências legais cabíveis, caso elas sejam confirmadas.

Segundo a Ufal, que divulgou a informação nesta terça-feira (4), as denúncias apontam supostas irregularidades no processo seletivo do programa de pós-graduação.

Constam na matéria acusações de que alunos especiais ingressaram e avançaram no curso em contraposição ao que determinam editais e normas do Profiap.

O coordenador local do Profiap, professor Claudio Zancan, enviou ofício para o presidente do Comitê Gestor Nacional do Programa de Pós-graduação, Dario de Oliveira Lima Filho, com o detalhamento das informações citadas na denúncia, buscando dar publicidade e esclarecimentos técnicos sobre os processos de seleção utilizados no curso.

No documento, ele explica que que nenhum dos cinco nomes dos supostos envolvidos se figura como alunos regulares do programa, como afirmado pela denunciante, descaracterizando, assim, a denúncia de irregularidades no processo de entrada no curso em suposto esquema de favorecimento. Clique aqui para acessar o ofício completo

"Trata-se de uma situação grave, que coloca o nome de uma instituição reconhecida como a Ufal em xeque. Por isso, agimos para que as apurações necessárias sejam feitas, através de nossas instâncias administrativas, seguindo a prática de transparência e legalidade dos atos praticados nesta Universidade", destacou a reitora Valéria Correia.

A gestora da Ufal pediu celeridade no trâmite processual enviado à Corregedoria da Universidade, para que a situação seja logo esclarecida.

O Profiap é um mestrado profissional em Administração Pública, em rede nacional, cujo edital de abertura de vagas e os exames de acesso são realizados via Exame Nacional de Acesso, com teste da Anpad (Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Administração).

O cumprimento dos requisitos dos editais para alunos regulares e especiais ficam sob a responsabilidade de cada Programa.

O diretor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (Feac), professor Anderson de Barros Dantas, também ingressou com uma solicitação de apuração das denúncias junto à Corregedoria.

Em nota, ele explicou que a Feac sempre prezou e preza pela lisura, legalidade e transparência de todos os seus atos e, até o momento, não teve conhecimento de qualquer irregularidade na seleção do Profiap. Clique aqui para ler a nota na íntegra

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