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07/10/2017 08:25
Educação
Bienal do Livro de Alagoas é marcada por diversidade de público e apresentações
Evento se encerra este fim de semana com balanço positivo de público e vendas
/ Cortesia

A 8ª edição da Bienal Internacional do Livro de Alagoas chega ao fim este final de semana com resultados satisfatórios de público e vendas. Durante a feira, pessoas das mais variadas idades, etnias e classes sociais prestigiaram as atrações oferecidas e tiveram contato - muitos pela primeira vez no evento - com obras literárias e apresentações culturais das mais diversas, tanto do âmbito estadual quanto nacional.

 

 

Segundo dados da organização do evento, até agora foram vendidos cerca de dez mil exemplares por dia na Bienal de Alagoas, que tem recebido uma média de 23 mil pessoas diariamente. Nesta edição, 250 pessoas trabalharam ativamente na organização do evento, que antes era feito apenas pela equipe da Editora Universitária (Edufal) e hoje conta com o apoio de outros setores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

 

 

De acordo com o Diretor da Editora e Coordenador Geral da Bienal, Osvaldo Maciel, nesta edição foram apresentadas algumas novidades a fim de manter a tradição do padrão de qualidade do evento.

 

 

"Trazer debates sobre a história, a conjuntura social e a formação cultural do nosso estado é um ganho enorme para a Bienal de Alagoas. Nesta edição, por exemplo, procuramos focar na produção local como forma de valorizar nossos conterrâneos, abrindo portas para novos ficcionistas e poetas daqui", afirmou.

 

 


 

Vindos da cidade de Jaramataia, no interior do estado, um grupo de 25 estudantes tiveram contato pela primeira vez com o evento. Itamara Barbosa, de 22 anos, disse estar animada para as próximas edições e que ficou "encantada com a diversidade cultural e de povos apresentada". Segundo ela, "o compartilhamento de conhecimento proporcionado nos dias da Bienal é algo singular" e "ver as pessoas unidas pela leitura é emocionante".

 

 

 

O casal Pauline Medeiros e Ygor Gusmão, ambos de 25 anos, estiveram no evento na tarde desta sexta-feira (6) fazendo pesquisa de preço e preparando-se para voltar no final de semana e fazer compras. Eles disseram que não haviam comparecido nos dias anteriores por falta de tempo.

 

 

A mesma situação foi comentada pela professora universitária Fabiane Oliveira, de 41 anos. Além disso, ela disse ter sentido que "há muitos livros infantis e voltados ao campo da Pedagogia, mas também há bons títulos de outras áreas".

 

 

De acordo com Osvaldo Maciel, essa diferença na quantidade de obras ofertadas se deve ao cenário de crise que o País enfrenta. "Infelizmente passamos por um cenário de contenção de despesas e desaquecimento do mercado editorial", afirmou. Para ele, é este o fator que fez com que muitas editoras acabem não podendo prestigiar o evento.

 

 

Mas a realidade tem sido positiva para quem pode comparecer. O cordelista Marcos Brandão, de 54 anos, que está participando do evento pela primeira vez como autor, afirma que a aceitação do público superou as expectativas dele. "Estou aqui desde sábado e vou ficar até domingo e a tendência é que as vendas subam ainda mais no final de semana", disse. Segundo ele, mesmo o cordel sendo um gênero literário de pouco reconhecimento, a aceitação, principalmente por parte dos alunos e professores, tem sido grande.

 

 

A expectativa dos organizadores é que o movimento aumente ainda mais durante este sábado e domingo, quando acreditam que ao invés de públicos mais específicos - como acontece no meio da semana, que pelo dia recebe mais estudantes e à noite mais adultos - a Bienal receberá famílias inteiras a fim de aproveitar os últimos momentos do evento literário.

 

 

 

 

Fonte: Assessoria

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