Após desembarcar em Maceió, no início da tarde desta quinta-feira, técnicos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) inciam nesta sexta-feira as investigações para tentar descobrir as causas das fissuras, rachaduras em residências e possivelmente do tremor de terra que tirou o sossego de moradores do Pinheiro.
Acompanhados por representantes da Secretaria Adjunta de Defesa Civil de Maceió, os técnicos percorreram as ruas do Pinheiro para conhecer a situação e buscar mais informações sobre o fenômeno.
"Chegamos agora há pouco. Não dá pra gente falar nada ainda. É um processo de investigação, antes de tudo a gente vai observar o que está acontecendo, depois vamos formular algumas hipóteses. Já temos algum material enviado pela defesa civil, já estudamos um pouco esse material", disse Francisco Pinheiro, doutor em geologia, e coordenador do Laboratório de Análises Estratigráficas (LAE) da UFRN.
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Segundo ele, o laudo fei to pelo CPRM levantou quatro hipóteses para o fenômeno. "Uma delas sugere que as fraturas poderiam estar sendo causadas por camadas inconsolidadas de areia que estariam sendo carreadas pelas chuvas. Mas é uma hipótese que vamos levar em consideração", disse Francisco Pinheiro.
Na manha desta sexta-feira, os técnicos da UFRN se reúnem com técnicos da prefeitura, representantes da Ufal e de outras entidades para discutir o assunto. Após a reunião, eles iniciam o trabalho de investigação no Pinheiro