Por Derek Gustavo, G1 AL


Latrocínio dentro do campus da Ufal nesta manhã foi confirmado pela Polícia Militar — Foto: Ascom/Adufal

Um homem foi morto a tiros dentro da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) na manhã desta quarta-feira (9). De acordo com a Polícia Militar, ele era morador da região, e passava pelo campus para ir ao trabalho. Um homem foi preso e um menor foi apreendido.

A vítima foi identificada como Jonas Henrique Araújo Montanaro, 27. O Batalhão de Polícia de Guarda (BPGd), que atendeu a ocorrência, tratou o caso como um latrocínio (roubo seguido de morte).

A assessoria de comunicação da universidade confirmou que o crime ocorreu dentro do campus, em um terreno que fica no limite entre a instituição e o Conjunto Denisson Menezes.

Testemunhas relataram que, por volta das 6h, Montanaro estava indo ao trabalho. Ele cortava caminho pelo terreno do campus quando foi abordado por dois criminosos, que atiraram após a vítima reagir.

Os criminosos, ainda de acordo com a polícia, fugiram levando pertences da vítima. A polícia informa que eles já foram identificados.

De acordo com o Instituto de Medicina Legal (IML), que fez o recolhimento do corpo, a vítima foi atingida por quatro disparos de arma de fogo, sendo três nas costas e um na perna direita. O corpo de Jonas Henrique já foi necropsiado e liberado para sepultamento.

O Instituto de Criminalística (IC) também foi acionado para a ocorrência.

Em nota assinada pelo vice-reitor, José Vieira, a universidade lamenta o ocorrido, e afirma que está colaborando com as investigações policiais. A instituição diz ainda que vem realizando diversas ações relativas à segurança do campus.

Esse é mais um dos casos de violência que vem sendo registrados na Ufal desde o início do ano, mas o primeiro homicídio. O último caso havia sido registrado no início do mês de abril, quando uma aluna foi roubada por um homem armado na porta da universidade. Ao todo, já são 10 casos de janeiro até maio.

(Atualização: a investigação apontou que os criminosos haviam planejado matar a vítima, que não apoiava o namoro da enteada com um deles. O inquérito foi concluído).

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