Servidores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) decidiram paralisar as atividades durante 48 horas a partir desta terça-feira (19). A paralisação é nacional.
Com isso, muitos serviços estão 100% inoperantes. Apenas aqueles que envolvem segurança e saúde, a exemplo do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA), estão com o quantitativo mínimo de funcionamento.
A assembleia que organizou a paralisação aconteceu na segunda (18). O Sindicato dos Trabalhadores da Ufal (Sintufal) explica que são duas principais reivindicações da categoria.
"Como é uma paralisação emergencial, que foi indicada desde a semana passada, isso está sendo feito dentro dos setores. Então, a categoria está decidindo onde está sendo mantido os serviços. No campus, em geral, tende a ser maior, de 100%", disse o presidente do Sintufal, Davi Fonseca.
A primeira é sobre o data base e, a outra, diz respeito a revogação da Emenda Constitucional nº 95 que congela gastos federais por 20 anos.
"São dois aspectos essenciais, principalmente a data-base, que é algo que a gente tem na Constituição, mas não tem assegurado e que tem um recurso no STF desde 2007, começou a ser julgado em 2014, o ministro Dias Toffoli pediu dias e agora está retornando no plenário a chance de ser regulamentado", disse Fonseca.
"Também estamos reivindicando a revogação da Emenda Constitucional 95, conhecida como PEC da Morte, do teto dos gastos, que inviabiliza o desenvolvimento do serviço público", ressaltou o sindicalista.