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21/11/2018 às 09h59

Geral

Professor da Ufal desenvolve estudo sobre alagoanos vítimas de trabalho escravo

Pesquisador usou dados do Observatório Digital do Trabalho Escravo no Brasil do MPT

Com base nos dados fornecidos pelo Observatório Digital do Trabalho Escravo no Brasil, plataforma vinculada ao Ministério Público do Trabalho, o professor universitário Lucas Lima, junto com os graduandos Genilda Silva e Gleiton Feitosa, ambos do curso de Geografia, desenvolveu o artigo “Mobilidade espacial do trabalho: redundantes do Sertão de Alagoas como parte da reprodução do capital”. O texto foi publicado na revista Cadernos de Geografia, da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Minas Gerais. 

Em seus estudos, Lima investiga a migração de camponeses, quilombolas, indígenas e trabalhadores urbanos do Sertão de Alagoas em direção a outras localidades. O artigo em destaque, que “especializa” a residência dos trabalhadores resgatados de trabalho escravo, mostra a mesorregião sertaneja como a segunda maior exportadora de migrantes vítimas da mazela, perdendo apenas para o Leste do estado.

De 2003 a 2017, Água Branca aparece como a segunda cidade do estado com maior número de vítimas do trabalho escravo (69), atrás apenas de União dos Palmares (80). Além dela, outro municípios do Sertão de Alagoas também se destacam como “plataforma de exportação” de escravos do século XXI. Trata-se de Senador Rui Palmeira, São José da Tapera, Pão de Açúcar e Dois Riachos.

“Essa mobilidade espacial, que ocorre sazonalmente, decorre, fundamentalmente, da presença de uma estrutura fundiária marcada por baixa disponibilidade de emprego e de insignificante apoio à convivência no Semiárido”, explica o professor do campus Sertão da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

O artigo é parte das investigações elaboradas pelo Observatório de Estudos da Luta por Terra e Território (Obelutte) e do Grupo de Estudos em Geografia do Trabalho, vinculado ao Grupo de Estudos e Pesquisa em Análise Regional (Gepar) da Ufal.

O caderno em que o artigo foi divulgado possui publicações trimestrais e pertence ao Programa de Pós-Graduação em Geografia - Tratamento de Informação Espacial, da PUC/MG, com classificação conceitual como B1 no qualis da área de Geografia.

Confira o artigo completo aqui.


Fonte: Ascom MPT/AL

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