Diego Silveira
O VII Encontro Alagoano de Filiação e Paternidade terminou, nesta sexta-feira (31), com palestra sobre a importância da participação dos pais na criação dos filhos. O tema foi abordado pela representante do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM), Giselle Câmara.
“É fundamental que o pai estabeleça o seu papel e assuma a sua responsabilidade. A figura paterna é muito importante para a formação das crianças”, afirmou.
Giselle Câmara destacou ainda o trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Promoção da Filiação (NPF), que agiliza os processos de reconhecimento de paternidade em Maceió.
“O trabalho do núcleo é pioneiro. Nós sabemos de todo o esforço que vem sendo feito no sentido de sensibilizar os pais, em um país como o nosso, onde grande parte dos lares são mantidos exclusivamente pelas mulheres. Esse trabalho é, sem dúvida, louvado pelo IBDFAM e por todo o Judiciário”, concluiu.
Para a coordenadora do NPF, juíza Ana Florinda, o encontro, realizado na Escola Superior da Magistratura (Esmal), foi exitoso. “Fiquei muito feliz com o resultado. Os palestrantes encantaram o público pelo conhecimento e simpatia. Foi um evento muito especial para nós”, ressaltou.
O VII Encontro Alagoano de Filiação e Paternidade teve início na quinta (30) e celebrou os dez anos de criação do NPF. O evento contou com apoio do presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, desembargador Otávio Praxedes.
Outras palestras
Na tarde desta sexta (31), o juiz Fernando Augusto Chacha de Rezende, do TJ de Goiás, falou sobre o programa “Amparando Filhos”, voltado para atender os filhos de mães que se encontram presas.
Juiz Fernando Chacha explicou como funciona, em Goiás, o programa “Amparando Filhos”
Criado em 2015, a iniciativa já recebeu prêmios e se expandiu pra outros cinco estados. O programa tem como objetivo oferecer amparo psicológico, pedagógico, educacional, assistencial e material aos filhos e responsáveis que ficam com a guarda das crianças e adolescentes em razão da prisão das mães.
“Esperamos que Alagoas seja o próximo. Esse programa já atendeu mais de 1.500 pessoas, entre filhos, filhas, vizinhos e avós, que são os maiores cuidadores pós prisão das mães”, explicou.
Outra palestra realizada foi sobre a inserção e trabalho dos assistentes sociais no Judiciário, proferida pela professora Rosa Prédes, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), e pela assistente social Yngrid Lins.
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