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13/01/2019 às 09:25

Cultura: artista destaca importância de políticas públicas

Anderson se vê realizado na música. Foto:Marco Antônio/ Secom Maceió Anderson se vê realizado na música. Foto:Marco Antônio/ Secom Maceió

Robson Muller

Ascom Fmac

Anderson Fidellis é cantor, sanfoneiro e compositor. Aos quase 30 anos de idade, o músico maceioense carrega a sanfona para todos os lados e uma bagagem artística de 13 anos. O primeiro contato do forrozeiro com o acordeão aconteceu na escola, durante uma atividade de teatro. De lá pra cá o amor pela autêntica música nordestina só aumentou, assim como a coleção de experiências do artista, que se declara admirador da música de Luiz Gonzaga, em cima do palco.

Depois de tocar muito baião integrando o “Trio Cheguei Denovo”, Anderson Fidellis iniciou, em 2012, sua carreira solo. O primeiro projeto do músico foi o “Lula Vive”, contemplado com o Prêmio Vivência de Arte da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). O espetáculo promoveu uma “viagem no tempo” até a era de ouro do rádio, quando o baião se popularizou através das músicas de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira.

O segundo projeto musical de Anderson Fidellis começou a ser desenhado após a divulgação do resultado do Prêmio Eris Maximiano, lançado pela Prefeitura de Maceió, por meio da Fundação Municipal de Ação Cultural (Fmac), em 2015. O espetáculo celebrou os 70 anos de baião, além de dar ênfase à produção autoral de Fidellis.

Anderson Fidellis no palco do São João em Maceió. Foto: Pei Fon/ Secom Maceió

Para o músico, a democratização dos recursos destinados à cultura por meio da política de editais fomenta a cena cultural da cidade, proporcionando novas oportunidades aos artistas locais. “As políticas públicas permitiram que eu pudesse construir uma identidade para meu trabalho. Hoje, posso dizer que os editais beneficiam, além de mim, uma gama de artistas que antes não tinham esse incentivo”, disse.

O espetáculo “Baionando – 70 anos de baião” foi um dos 37 projetos culturais contemplados com o Prêmio Eris Maximiano, mas o artista teve a chance de participar de outros editais lançados pela Fundação nos últimos anos. “Através dessa política democrática pude apresentar meu trabalho em diversos eventos culturais, a exemplo do São João, Saurê Palmares, Forró de Vera e Giro dos Folguedos”, afimou Fidellis.

Com as duas mãos na sanfona, fazendo o que mais gosta, Anderson Fidellis se vê realizado na música e na arte de colocar nas notas a cultura do seu povo.  “Adoro a minha terra e tudo que ela dá e acredito que precisamos valorizar o que é nosso. Sou grato a tudo que recebi, mas sei que ainda há muita coisa reservada para mim. Há muita batalha pela frente”.

Confira aqui um vídeo com o músico.


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