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Tutmés Airan discutiu formalização de convênio com a Ufal para uso de inteligência artificial no Judiciário. Foto: Dicom

O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) planeja utilizar inteligência artificial para otimizar a prestação jurisdicional no Estado. Os softwares que empregam essa tecnologia deverão ser desenvolvidos pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal). O assunto foi discutido nesta terça-feira (8), na Presidência da Corte.

“A ideia é formalizar um convênio com a universidade para o uso da inteligência artificial em algumas aplicações e necessidades do Poder Judiciário. Com essa tecnologia poderemos otimizar procedimentos e o atendimento de demandas da população”, explicou o diretor de Tecnologia da Informação do Tribunal, José Baptista dos Santos Neto.

Ainda segundo Baptista, a aplicação de ferramentas de inteligência artificial está em estudo por outras Cortes de Justiça. “Recentemente o Supremo Tribunal Federal e a Universidade de Brasília firmaram convênio nesse sentido e logo devem apresentar os resultados”, ressaltou.

De acordo com o professor Krerley Oliveira, do Instituto de Matemática da Ufal, os softwares auxiliarão magistrados e servidores no dia a dia. “Vamos primeiro entender quais são os problemas do Judiciário e desenvolver um projeto que possa tornar mais eficiente o trabalho desses profissionais”.

O professor também destacou os benefícios da inteligência artificial. “Essa é uma área do conhecimento computacional e matemático que permite agilizar determinados processos tomando como base os dados disponibilizados pelas instituições”.

O projeto foi apresentado ao presidente do TJAL, desembargador Tutmés Airan de Albuquerque Melo, que mostrou interesse em levar a iniciativa adiante. Também participou da reunião o professor Eduardo Setton, do Departamento de Engenharia da Ufal.

fonte: Dicom TJAL