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Candidato a reitor da Ufal é investigado por injúria racial

O professor Alexandre Toledo, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), é, formalmente, desde 28 de junho, o primeiro servidor da história instituição a ser investigado por injúria racial, ao menos pela Corregedoria Seccional, implantada em outubro de 2014 na gestão do então reitor Eurico Lôbo, que antecedeu a atual reitora, Valéria Correia.

O processo corre em segredo. Uma comissão formada por 2 professores e um técnico vão avaliar, até 30 de agosto, se Toledo cometeu ou não o crime. O caso pode ser arquivado ou ele ser advertido ou ser suspenso (pena que pode ser convertida em pagamento de multa) ou demitido.

O prazo da comissão pode ser estendido. Em média, segundo apurou o blog, casos na corregedoria duram, em média, entre 120 e 180 dias.

Ao blog, Alexandre Toledo voltou a acusar a reitora Valéria Correia de estar por detrás das denúncias, explicando que o estudante que o acusou de injúria racial “é o vice-presidente do VALE, filiado ao Afronte e integrante da Associação de Negros e Negras da Ufal”.

Perguntado qual o objetivo da denúncia contra ele, respondeu: “Tirar a chapa do páreo eleitoral”.

Encaminhou duas imagens, vinculadas ao movimento negro da universidade, segundo ele.

Alexandre Toledo é um dos 4 candidatos a reitor. Também disputam Valéria Correia (reeleição), Josealdo Tonholo e José Vieira.

A eleição é indireta, decidida pelo Conselho Universitário. Mas, em agosto, a comunidade acadêmica participa de uma consulta, cujo resultado é encaminhado ao Conselho que pode acatar ou rejeitar os 3 nomes mais votados, compondo uma lista que é encaminhada ao presidente da República. Ele escolherá o futuro reitor da universidade.

Como a eleição tem 4 candidatos, haverá segundo turno.

5 respostas

  1. Vamos conversar sobre racismo reverso?
    Das cotas raciais aos extremismos étnicos – essa é a prática da atual gestão!
    O repórter esqueceu de mencionar o Boletim do Ocorrência (B.O.) registrado na 10a D.P. por calúnia, pela outra parte.
    É preciso (EN)DIREITAr a Ufal!

  2. Hoje em dia não se pode falar nada que alguém diz que é racismo, homofobia, etc… Quando na verdade não é nada disso.

    Até tem gente se beneficiando desta situação, como foi neste caso, em que os interesses políticos sobrepujaram a ética e a justiça.

    O professor deveria é processar o acusador por calúnia e difamação.

  3. Conheço o prof. Alexandre a mais de um ano. É uma ótima pessoa, bom profissional e tem boas intenções em ENdireitar a UFAL! Tem meu voto e faço campanha de graça! Sou negra, mulher, estudante da UFAL e ele sempre me tratou super bem! Toda essa mentira que estão falando a seu respeito nada mais é que ação suja da esquerda para impedir sua candidatura! Foco na lista Tríplice, professor Alexandre Toledo! #CHAPA3

  4. O modos operandi da esquerda sempre é o mesmo. Percebam que a boquinha nos recursos públicos advindos da universidade estava ameaçada por uma chapa formada por pessoas honestas. Trataram logo de assassinar a reputação do professor Alexandre e, a anos fazem isso com a professora Célia.
    Chegou a hora de (EN)DIREITAr a Ufal!

  5. 1. Racismo reverso é loucura argumentativa – o racismo tem base numa história de opressão anterior à injúria. Brancos não tem o “privilégio” de terem sido oprimidos e desrespeitados com base no passado do Brasil;
    2. Não sei de onde vem a lógica de votar em um indivíduo que pode ter cometido um crime no passado – pura estupidez. A investigação corre em segredo, mas, na dúvida, escolha a cautela, para não se arrepender de votar em um criminoso. Fé não basta.

    Docentes e discentes da UFAL, votem com a consciência tranquila.

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