Por Confea

O Museu de Antropologia e Folclore Théo Brandão em Alagoas é uma referência cultural para moradores e turistas que visitam Maceió, a capital do estado. Com uma programação artística intensa, atua como um centro cultural fortemente identificado com os interesses da população e é ponto de parada obrigatório para quem gosta de arte, diversão e cultura.

O monumento é resultado do compromisso da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) com o povo alagoano. Criado em 1975, sua primeira instalação foi em uma casa da própria Universidade, no Campus Tamandaré, no Pontal da Barra. O nome foi em agradecimento ao professor e folclorista Théo Brandão, que tornou possível a criação do Museu, ao doar toda a sua coleção de arte popular à UFAL.

Em 1977, durante a V Festa do Folclore Brasileiro em Maceió, o Museu ganhou sua sede própria: o antigo Palacete dos Machados, de arquitetura eclética, bem no centro da cidade. Em 1988, o monumento foi fechado, enquanto aguardava sua restauração e todo o seu acervo transferido para o Espaço Cultural de Maceió. Mesmo assim, a biblioteca continuou aberta ao público e foram mantidas as apresentações de grupos folclóricos e outras atividades.

Mais de uma década depois, em 1999, por ocasião das comemorações dos 500 anos do Brasil, a Caixa Econômica Federal patrocinou a restauração do Palacete dos Machados e a Petrobrás financiou o projeto de reinstalação de todo acervo, bem como a modernização das salas de exposições.

Hoje, o Museu Théo Brandão é um monumento turístico vivo e presente na vida das pessoas, como fonte de conhecimento e de oportunidades. Trata-se de um espaço bem preservado e que precisa ser cuidado pelo poder público e pela população que dele se beneficia. Neste sentido, a fiscalização do cumprimento de normas de manutenção preventiva e de segurança de prédios como o Museu Théo Brandão é uma das responsabilidades do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Alagoas (Crea-AL) e de outros órgãos públicos. Para tanto, o Crea Regional tem uma rotina de fiscalizações em todo o estado, voltadas para as obras e serviços de engenharia, agronomia e geociências.

Um exemplo de operação que ajuda a proteger a sociedade foi a 10ª etapa da Fiscalização Preventiva Integrada da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (FPI do São Francisco) realizada pelo Crea em conjunto com o Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL) e demais órgãos estaduais e federais.

A manutenção de prédios públicos e privados, especialmente, o elevado número de edificações abandonadas na capital, são um desafio para o Crea e motivo de várias iniciativas que visam sensibilizar outros órgãos públicos, empresas e a sociedade a cumprirem a legislação que trata da inspeção e manutenção predial, sobretudo, para garantir a segurança das pessoas.

Fonte: UFAL e Crea-AL

Confea

Mais lidas

Mais do G1
Deseja receber as notícias mais importantes em tempo real? Ative as notificações do G1!