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Ufal cria Protocolo de Biossegurança para planejar retorno presencial

De acordo com a vice-reitora, o Protocolo de Biossegurança é uma compilação de ações e tratativas que serão desencadeadas para um retorno paulatino das atividades presenciais

Biossegurança é a palavra-chave para o retorno das atividades presenciais nos campi da Universidade Federal de Alagoas. Enquanto avaliam as mudanças no mapa epidemiológico, o momento é de planejar ações coordenadas. A Comissão de Gerenciamento da Covid-19 estabeleceu condições essenciais para qualquer retorno às atividades presenciais, administrativas ou acadêmicas, e elaborou um Protocolo de Biossegurança para Enfrentamento da Pandemia de Sars-Cov-2.

“Foi uma providência importantíssima para que a Universidade possa se planejar, ter uma normativa, uma instrução de como proceder em um momento em que existem muitas dúvidas, informações e procedimentos diferentes. Então, a intenção foi padronizar, com a preocupação que a Universidade tem com a saúde de sua comunidade acadêmica, tanto alunos, docentes, quanto técnicos-administrativos”, destacou o superintendente do HU, Célio Rodrigues, um dos autores do documento.

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Também participaram ativamente da elaboração técnica e legal do Protocolo a vice-reitora Eliane Cavalcanti e a professora Amanda Barros. O documento teve revisão dos professores Deywid Wagner de Melo e Eliane Barbosa; e projeto gráfico e ilustrações de Daniel Albert, da Ascom.

De acordo com a vice-reitora, o Protocolo de Biossegurança é uma compilação de ações e tratativas que serão desencadeadas para um retorno paulatino das atividades presenciais. “Esse documento contempla todas as estruturas e equipamentos que a Universidade possui, com suas devidas especificidades. Outrossim, ressaltamos a importância de termos localmente as comissões de biossegurança que possam avaliar in loco, as demandas existentes e encaminhá-las para a comissão geral”, declarou.

O Protocolo foca em algumas mudanças de comportamento e adequações necessárias para um retorno seguro. Por meio de ilustrações e orientações teóricas, a comissão mostra o passo a passo para cada situação, qual é a forma correta de proceder, medidas de higiene, obrigatoriedade do uso de máscara, circulação de ar, distanciamento em locais fechados como gabinetes, salas de aula e laboratórios, com as devidas sinalizações, além da importância de identificar pessoas com potencial risco de estarem contaminadas.

A Ufal vai investir nas adequações prioritárias e já iniciou o processo de aquisição de sinalizações, dispensadores de álcool, tapetes sanitizantes e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Essas aquisições ocorrerão em fluxo contínuo, enquanto forem necessárias para o bom funcionamento das atividades da forma mais segura, podendo haver atualizações e ajustes de acordo com as demandas.

“Um ponto a destacar é que as unidades acadêmicas deverão fazer suas regulamentações e tomar as providências complementares para atender ao protocolo institucional. Elas devem se programar para fazer as sinalizações necessárias para que, quando houver o retorno presencial, esteja tudo planejado e preparado”, ressaltou o superintendente do HU.

Um passo de cada vez

No enfrentamento à pandemia, a ordem é ter cautela nas ações e, para isso, todos os passos serão dados respeitando a evolução do Mapa de Risco Estadual, bem como o de cada município em que a Universidade mantém unidades. Esse mapa leva em conta principalmente o número de casos novos, estabilização e redução do número de óbitos por covid-19 e taxa de ocupação de leitos.

De acordo com o que está definido no documento, a Ufal passou pela primeira etapa de ações remotas emergenciais, durante o Período Letivo Excepcional (PLE) e entra na segunda, com ações híbridas. Esta etapa é subdividida com revezamentos graduais de 25%, 50% e 75% das atividades presenciais, até chegar na fase de retorno total de atividades e trabalho administrativo.

“Cada Unidade e/ou campus fora de sede deverá encaminhar à gestão central da Ufal e à Comissão de Gerenciamento da Covid-19 um documento informando a real necessidade para abertura do setor e/ou laboratório, assim como a proposta de protocolo específico para o setor [quando couber], fluxo de acompanhamento e controle de contágio”, explica o documento oficial.

Para cada etapa, o Protocolo explica como vai funcionar o ensino, as atividades de pesquisa, extensão e o trabalho administrativo e docente, com diferenciação entre aulas práticas e teóricas. Estas últimas, ficarão totalmente remotas na graduação até chegar na fase de 75% de retorno presencial, quando as turmas com menos de 20 alunos serão alocadas nos espaços físicos, respeitando o distanciamento. É importante lembrar que o Calendário Acadêmico 2020.1 e 2020.2 com aulas remotas já foi aprovado pelo Consuni. Confira aqui mais detalhes.

O retorno 100% presencial das atividades da Ufal só haverá quando as etapas anteriores estiverem consolidadas. “A implementação dessa etapa ocorrerá quando a situação pandêmica estiver controlada, ou quando a vacinação for, de fato, uma realidade nacional”, ratifica o documento.

Um mapa de risco de contaminação para ocupação dos espaços foi ilustrado no Protocolo com distinção de cores, para melhor entendimento de cada setor. A comissão explica que o mapa pode ser revisto a qualquer momento, considerando as demandas e recomendações dos ministérios da Educação e da Saúde, além da Legislação Estadual e Municipal vigente.

Todas as orientações específicas sobre acessos, portarias e locais de atendimento ao público foram contempladas no Protocolo de Biossegurança da Ufal. A comissão também detalha como deve ser o uso coletivo de espaços como Residência Universitária, biblioteca, museus e outros equipamentos culturais, complexo esportivo, Restaurante Universitário e lanchonetes, que devem adequar suas normas para manter a segurança dos usuários.

A Universidade disponibilizou o e-mail [email protected] para eventuais necessidades de esclarecimentos ou orientações sobre as várias situações que podem ocorrer enquanto perdurarem as medidas de biossegurança. E a vice-reitora Eliane Cavalcanti alerta: “Para além disso, precisamos trabalhar as campanhas de comunicação e conscientização. Precisamos unir forças. Não é só a biossegurança que protegerá, ou o serviço de saúde, mas a conscientização é o caminho para vencermos esse momento tão difícil. Usar máscaras, higienizar as mãos com álcool 70% e manter o distanciamento social funciona e pode salvar muitas vidas”.

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