Município de Maceió registra aumento de 143% nos casos de covid-19 na última semana

24/08/2021 11:57 - Maceió
Por Redação
Image

O Boletim semanal do Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente (Igdema) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) mostrou que durante a semana epidemiológica de 15 a 21 de agosto, o município de Maceió registrou um crescimento de 143,10% nos casos confirmados de Covid-19, em comparação com a semana anterior.

Segundo o boletim, foram 342 novos registros entre as duas semanas. Na segunda semana de agosto, foram contabilizados 239 casos enquanto que na terceira semana o quantitativo foi de 581 pessoas infectadas. No mês, são 1.673 registros.

Entretanto, apesar do crescimento, não é possível considerar que a doença esteja fora de controle pois, nos 21 dias deste mês, os números estão crescendo em um ritmo cerca de 50% mais lento do que o mesmo período do mês passado. Assim, foram 3.112 casos em julho contra 1.530 em agosto.

O mapa de evolução dos casos, que compara as médias móveis entre as últimas duas semanas aponta que 48% (24/50) dos bairros de Maceió apresentaram crescimento no quantitativo de pessoas portando a doença. 

Ainda segundo o mapa, 22 bairros apresentaram estabilidade, enquanto apenas quatro houve redução nos casos (Tabuleiro do Martins, Ponta Verde, Canaã e Poço).

Quanto à criticidade dos bairros, leva em consideração a frequência dos casos da doença em crescimento nas últimas oito semanas, 72% deles estão dentro do espectro que varia de Baixíssima Criticidade a Moderadamente Baixa. Isto corresponde a 36 dos 50 bairros que registraram crescimento em até três das últimas oito semanas. Nos sete primeiros dias do mês de agosto a quantidade de bairros nestas mesmas faixas de criticidade era de 45, o que representava 90% dos bairros.

Porém, de acordo com o mapa, o bairro do Vergel do Lago chama atenção porque apresenta o grau de criticidade Moderadamente Alta. 

Os bairros do Centro, Jatiúca e Barro Duro são os que se enquadram na faixa Média de Criticidade, com alta nos casos da doença em quatro de oito semanas.

 

Comentários

Os comentários são de inteira responsabilidade dos autores, não representando em qualquer instância a opinião do Cada Minuto ou de seus colaboradores. Para maiores informações, leia nossa política de privacidade.

Carregando..