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Maceió,
Nº 5710
Política

INTEGRANTES DA SOCIEDADE CIVIL FAZEM ATO PARA COBRAR USO DO FECOEP

Reivindicação é para que o governador Renan Filho use os recursos em plano emergencial contra pobreza

Por Izabelle Freitas | Edição do dia 13/07/2021

Matéria atualizada em 13/07/2021 às 04h00

Ato simbólico acontece no dia em que se comemora os 31 anos de promulgação do ECA
Ato simbólico acontece no dia em que se comemora os 31 anos de promulgação do ECA | Felipe Nyland

Integrantes da sociedade civil realizarão um ato simbólico nesta terça (13), às 9h, na Praça dos Martírios, no centro de Maceió. A reivindicação é para que o governador Renan Filho (MDB) convoque uma reunião extraordinária do Conselho Integrado de Políticas de Inclusão Social - CIPIS, órgão gestor do Fundo Estadual de Combate e Erradicação à Pobreza (Fecoep), para deliberar o plano emergencial voltado à população em situação de pobreza extrema.

O ato simbólico acontece no dia em que se comemora os 31 anos de promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Na manifestação, será entregue o manifesto coletivo assinado por 50 entidades, movimentos sociais, comunidades e organizações da sociedade civil, pedindo celeridade e definição sobre uma data de reunião para retomada do debate, deliberação e, finalmente, execução do Plano. A minuta do Plano foi apresentada pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), em 18 de março, na reunião do Conselho Integrado de Políticas de Inclusão Social - CIPIS.

A fome não espera sequer algumas horas, que dirá quatro meses. São mais de 570 mil alagoanos em situação de pobreza extrema, enfrentando situações como, por exemplo, a incerteza ou a falta de uma refeição seguinte. Quem mais sofre são crianças e adolescentes, que enfrentam condições de subnutrição e se tornam mais expostas ao adoecimento – seja pelo Coronavírus, seja por outras doenças.

Além do suporte na busca por medicamentos, marcação de exames, os agentes vêm se mobilizando para conseguir alimentos e cestas básicas na tentativa de reduzir outro tipo de situação de risco que atinge crianças e adolescentes de forma ainda mais brutal: a fome.

Um problema que deve ser enfrentado a partir de políticas públicas, uma vez que estamos falando de direitos. Em Alagoas, a medida mais concreta neste momento é a efetivação do Plano Emergencial, com recursos do Fecoep, voltado a reduzir os impactos da pandemia para pessoas em pobreza extrema.

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