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Comunidade quilombola mais isolada de Alagoas concentra alto número de pessoas albinas

Durante visita ao local, o secretário Paulo Roberto esteve acompanhado do reitor da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Josealdo Tonholo, e de professores da universidade

Filús é considerado o quilombo geograficamente mais isolado do estado de Alagoas e se distingue pelo alto número de pessoas albinas, segundo o titular da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SNPIR), Paulo Roberto, que visitou a comunidade situada na Serra dos Cachorros, no último final de semana (26 e 27 de junho).

Segundo informações coletadas pela SNPIR, dos 170 quilombolas que constitui o grupo, 10 portam a condição, correspondendo a 5,8% do total de pessoas. A incidência na população mundial é de uma para cada 17.000 pessoas, segundo o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos.

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Um acordo foi ratificado em dezembro de 2020 para a construção de políticas públicas e melhorias no atendimento a pessoas albinas, com investimento de R$ 71 milhões.

O capital será repassado aos municípios que catalogaram o atendimento de pessoas albinas em serviços da Atenção Primária nos últimos quatro anos.


				
					Comunidade quilombola mais isolada de Alagoas concentra alto número de pessoas albinas
População albina no Quilombo Filús. Rúben Camargos

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) informou que "um acordo de cooperação técnica com o Ministério da Saúde [foi estabelecido] para reunirmos esforços no sentido de conhecermos os albinos, quantificar e qualificar o atendimento e, assim, realizar ações efetivas na melhoria da qualidade de vida deles."

Além da ampliação do cadastro dessa população, a colaboração corrobora as ações de promoção, prevenção e cuidados ofertados às pessoas com albinismo na atenção primária. Neste momento, cerca de 95% da assistência entre a população albina se sucede em hospitais e emergências.

Quilombos em Alagoas

Existem 69 comunidades quilombolas certificadas pela Fundação Cultural Palmares em Alagoas. A certificação é fundamental para resguardar a cultura, a preservação dos saberes e a valorização da história dessas populações.

Por conta da exposição prolongada ao sol, Amauri da Silva é um dos residentes de Filús, teve câncer de pele e careceu de três cirurgias na região do rosto. A mãe de Amauri faleceu por conta da mesma doença. “Quando ela resolveu se cuidar, o câncer já estava bastante avançado e não deu tempo”, lamentou ele.

Albinismo

É uma doença genética hereditária que faz com que as células do corpo não sejam aptas de produzir melanina, que é um pigmento que, quando está em deficiência, resulta em falta de cor na pele, olhos, pelos e cabelos

Alguns problemas ocasionados por esta condição rara são: baixa visão, problemas e lesões de pele, queimaduras solares e fotoenvelhecimento. O albinismo acomete todas as raças em todo o mundo, independentemente do sexo, etnia ou condição social.


				
					Comunidade quilombola mais isolada de Alagoas concentra alto número de pessoas albinas
Paulo Roberto, esteve na comunidade quilombola Filús, acompanhado d reitor da UFAL, localizada na Serra dos Cachorros, nos últimos sábado e domingo (26 e 27). Rúben Camargos

Agenda

No quilombo, o secretário Paulo Roberto esteve acompanhado do reitor da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Josealdo Tonholo, e de professores da universidade.

Durante a visita, o gestor ainda se reuniu com equipes da Faculdade de Medicina, com o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas da UFAL e da Secretaria de Estado da Mulher e Direitos Humanos, para averiguar a implicação das cotas na instituição de ensino.

No município de União dos Palmares, Paulo Roberto acompanhou a decisão da Copa Zumbi de futebol Sub-20 e foi a Serra da Barriga, patrimônio Cultural Brasileiro, inscrito no Livro do Tombo Histórico e no Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico desde 1986. O local recebeu o título de Patrimônio Cultural do Mercosul em maio de 2017.

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