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Mais de 44.500 pessoas estão com a 2ª dose da vacina contra a Covid atrasada em Alagoas

Laboratório de Estatística e Ciência dos Dados da Ufal mostram que percentuais chegam a 73% de atraso no interior do estado

Dados tabulados pelo Laboratório de Estatística e Ciência dos Dados da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) mostram que 44.504 pessoas do estado, que já deveriam ter tomado a segunda dose da vacina contra a Covid-19, ainda não concluíram o ciclo de imunização. Conforme o levantamento, os municípios do interior são os que contam com o maior número de pessoas nessa situação.

Em se tratando do imunizante da AstraZeneca, Matriz do Camaragibe é o que possui o maior percentual de moradores com a segunda dose em atraso, um total de 73,13%. Logo atrás, está Olho d'Água das Flores, com 73,11% em atraso. Canapi aparece em terceiro, com 65,90%.

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Já quando o assunto é a vacina da CoronaVac, o município de Piranhas lidera em atraso de aplicação da segunda dose, com um percentual de 43,74%; em seguida, está a cidade da Barra de São Miguel, com 37,32%, e Porto de Pedras, com 35,83%.

A capital Maceió aparece com um atraso de 6,05% da segunda dose da CoronaVac e de 15,95% da AstraZeneca. Já Arapiraca, segunda maior cidade de Alagoas, tem um percentual considerado alto para a AstraZeneca: 52,91%. Em relação à CoronaVac, esse percentual é de 9,62%.

De acordo com o professor Krerley Oliveira, responsável pela tabulação dos dados, muitos fatores podem explicar o atras na aplicação da segunda dose. Entre eles, está a falta de informação de algumas pessoas que, eventualmente, não sabem que precisam tomar a segunda dose para completar o processo de imunização.

"Existe também a possibilidade de as pessoas não terem acesso aos locais de vacinação. Ou porque moram longe, ou porque não têm condições de se deslocarem até o local, ou até orque estão trabalhando. Mas são hipóteses que nós não estudamos, mas que precisam ser analisadas. O poder público pode desenvolver campanhas para conscientizar a população ou facilitar o acesso ao imunizante", destaca.

Ele afirma que as médias de atraso em Alagoas estão dentro da media nacional, mas que isso não significa que o estado está em uma situação confortável, especialmente quando o assunto é a AstraZeneca. "É importante que o governo e as prefeituras atuem para estimular a população a tomar a segunda dose", pontua.

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