Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > POLÍTICA

Imunização contra Covid-19 pode se estender até início de 2023 em Alagoas

Como o envio de doses pelo Ministério da Saúde ainda é considerado insuficiente e lento, alagoanos podem ter que esperar mais tempo

O processo de vacinação contra a Covid depende de variações como a quantidade de imunizantes disponíveis e o tipo de vacina a ser aplicado. Mas como o envio de doses pelo Ministério da Saúde ainda é considerado insuficiente e lento, alagoanos podem ter que esperar mais tempo do que gostariam até que seja completado o ciclo vacinal.

“Naturalmente isso é sujeito a grandes variações, principalmente à disponibilidade de vacinas e do tipo de vacina usado, uma vez que os prazos de aplicação da segunda dose podem variar de 1 a 3 meses. Sobre toda a população maior que 20 anos estimada em 2020, a mesma estimativa indica o início de 2024. Naturalmente, torcemos que haja um aporte grande de novas vacinas e que o quadro mude. Enquanto isso, a população deve tomar todos os cuidados mesmo após ser vacinada”, declara o professor Krerley Oliveira, coordenador do Laboratório de Estatística e Ciência dos Dados da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), membro do projeto Modcovid19 e do Observatório Covid BR.

Leia também

O pesquisador completa que “considerando o ritmo médio de vacinação dos últimos 30 dias em Alagoas pode-se estimar o fim da imunização de 80% dos grupos prioritários para o início de 2023, levando-se em conta o prazo necessário para a aplicação da segunda dose”. Essa estimativa, ressalta Krerley Oliveira, leva em consideração o ritmo médio de vacinação dos últimos 30 dias em Alagoas de primeiras doses de aproximadamente 3.200 e de segundas doses de cerca de 4.200.

O grupo ModCovid19, um dos que Krerley Oliveira faz parte, é formado por pesquisadores do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da USP de São Carlos (ICMC), Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica da Unicamp (IMECC), do Instituto de Matemática Pura e Aplicada do Rio de Janeiro (IMPA), da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Rio). O grupo busca desenvolver modelos matemáticos capazes de simular fenômenos, comportamentos e possíveis cenários ligados à pandemia de Covid-19.

Em relação à imunidade coletiva, segundo o professor Krerley Oliveira, há muitos estudos sobre o assunto e não existe consenso se um dia vamos atingi-la. “Por exemplo, não existe imunidade coletiva para os vírus da gripe ou hepatite. Neste momento, alguns especialistas acreditam que o surgimento de novas cepas e o descompasso no processo vacinal podem manter a pandemia entre nós por muitos anos”, conclui.

DADOS DO MS

Até a última quinta-feira (13), Alagoas aplicou 745, 2 mil doses de vacinas contra a Covid do total de 1,1 milhão enviadas pelo Ministério da Saúde. Compõem os grupos prioritários 1,1 milhão de pessoas - trabalhadores da saúde, idosos, pessoas com comorbidades, indígenas, quilombolas, forças de segurança e salvamento - dentre outros. Segundo o Ministério da Saúde, 510,3 mil pessoas receberam a primeira dose da vacina e 234,8 mil a segunda.

O último relatório do Observatório Alagoano de Políticas Públicas para o Enfrentamento da Covid-19, avaliação em Alagoas até a 18ª Semana Epidemiológica de 2021, mostra que considerando que a população adulta alagoana é de aproximadamente 2,2 milhões de pessoas e que entre os imunizantes aplicados no Brasil são necessárias duas doses para completar a imunização, o estado precisa de cerca de 4,4 milhões de doses para a cobertura vacinal do público alvo, que corresponde a cerca de 67% da população.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Relacionadas