Ministério da Economia promove “apagão” em sistema e servidores ficam sem receber rubricas judiciais

18/05/2021 09:03 - Coluna Labafero
Por redação
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O Ministério da Economia tirou do ar o Sistema de Cadastro de Ações Judiciais (SICAJ), sistema responsável pelo cadastro dos valores devidos pelo governo aos servidores provenientes de ações judiciais já julgadas, as chamadas “rubricas judiciais”.

O “apagão” no sistema, realizado neste mês de maio, tem repercussão em órgãos federais de todo o país e vai fazer com que valores pagos a estes trabalhadores, referentes a estas ações já ganhas por estes e por sindicatos da categoria, não sejam incorporados no contracheque deste mês.

Em Alagoas, entre os afetados estão trabalhadores técnicos e docentes da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Somente na Ufal, mais de 1100 servidores ficarão sem receber em maio valores que somam mais de R$ 1,8 milhão, referentes à ação judicial já ganha pelos trabalhadores no famoso processo judicial chamada de URP 2º Grupo.

Entre universidades federais, também foram afetados servidores das universidades de Sergipe (UFS), do Piauí (UFPI) e Fluminense (UFF), por exemplo. Mesmo a Ufal tendo “implorado” por diversos ofícios pela não suspensão do sistema, o Ministério da Economia não levou os apelos em conta e sepultou o SICAJ.

No caso da Ufal, a administração da Universidade não se conformou com o corte e está buscando uma solução junto ao Ministério para realizar o pagamento, inclusive dos valores reatroativos não pagos neste mês, na folha de junho de 2021. A tesoura do ministro Paulo Guedes, após cortar R$ 42 milhões do Orçamento de custeio da instituição, mostra que está mais “amolada” do que nunca.

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