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CONTAMINAÇÃO

Irmã de vítima da 'doença da urina preta' diz: ‘Não conseguia mexer de dor'

A vítima morreu na terça-feira (02), após ficar 12 dias internada

Imagem ilustrativa da notícia Irmã de vítima da 'doença da urina preta' diz: ‘Não conseguia mexer de dor' camera Reprodução/Instagram

A empresária Flávia Andrade, de 36 anos, irmã da médica veterinária Priscyla Andrade, de 31 anos, contou que ela sentia muitas dores e não conseguia se mexer, após comer um peixe contaminado com toxina biológica que causa a síndrome de Haff, mais conhecida como "doença da urina preta".

Através de um vídeo no Instagram, ela disse que também comeu o peixe e chegou a ser internada. A irmã da vítima, contou, ainda, que a médica veterinária não aguentava que tocasse no corpo dela durante o atendimento no hospital. O peixe da espécie arabaiana, também conhecido como olho de boi, foi comprado no bairro do Pina, na zona sul de Recife.

"Quando a gente foi socorrer Pryscila, ela estava com fortes dores, não conseguia se mexer de tanta dor. Ela ficou paralisada porque não conseguia nem que tocasse nela. Eu também comecei a apresentar os sintomas, fiquei da nuca para o quadril paralisada com muita dor, eu não conseguia mais andar. Eu pensei que fosse um estresse devido à situação, por estar vendo minha irmã naquela situação", contou Flávia.

Flávia Andrade, que passou quatro dias internada, contou que o diagnóstico veio após ela relatar ao médico do hospital, que ambas tinham consumido o peixe arabaiana. Ela passou por exames, que constataram alteradas as taxas no sangue.

"Doutor, a gente comeu esse peixe e todo mundo está passando mal. Meu apelo é que tenha mais estudos dessa doença, pois o diagnóstico dela foi por acaso porque fui conversar com o médico e ele citou o caso de um paciente dele, que tenha mais investigação sobre esse peixe porque não tem como saber se ele está contaminado, que tenha mais estudos sobre a síndrome de Haff", destacou a empresária.

A doença da urina preta

A doença de Haff é rara e é ocasionada pela presença de toxina biológica de algas que são ingeridas por peixes. De acordo com o médico infectologista e professor da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Fernando Maia, a substância ataca a musculatura e os rins, deixando a urina escura, segundo informações publicadas no portal UOL.

Já Cláudio Sampaio, que biólogo e professor dos cursos de biologia e engenharia de pesca da UFAL, detalha que não é possível reconhecer se o peixe está contaminado e destaca que a toxina não está presente apenas na espécie arabaiana. Ele disse que a toxina de algas vai se acumulando ao longo da cadeia alimentar de espécies aquáticas.

O caso

A médica veterinária Priscyla Andrade, de 31 anos, morreu na terça-feira (02). Ela ficou internada 12 dias na Unidade de Tratamento Intensiva (UIT).

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