Educação

Professora da Ufal participa de debate no Congresso UFBA 75 anos

Na ocasião, Jusciney Carvalho apresentará conclusões de seu artigo publicado na Revista Roteiro

Por Assessoria 18/11/2021 10h23
Professora da Ufal participa de debate no Congresso UFBA 75 anos
Reprodução - Foto: Assessoria
A professora Jusciney Carvalho Santana, do Centro de Educação (Cedu) da Universidade Federal de Alagoas, será uma das convidadas na mesa-redonda “Epistemologias negras e educação: relações étnico-raciais na formação do (a) pedagogo (a)”. O debate, que contará ainda com a participação das professoras Nanci Helena Rebouças Franco (Faculdade de Educação da UFBA) e Cícera Nunes (Faculdade de Educação da URCA), acontecerá no próximo dia 8 de dezembro, dentro do Congresso UFBA 75 anos. Na oportunidade, as pesquisadoras apresentarão as principais conclusões do artigo (mesmo nome da mesa), como estratégia para ampliação do debate. O artigo foi publicado recentemente pela Revista Roteiro e teve, segundo as autoras, o objetivo de analisar o campo da formação em Pedagogia, a partir do reconhecimento da importância da Educação para as Relações Étnico-Raciais como elemento estruturante na construção de uma educação antirracista. “Essa mesa foi pensada para ampliarmos o debate proposto no nosso artigo publicado na Revista Roteiro. Compreendemos que, para além da produção e publicização do artigo, necessitamos refletir mais e mais sobre a importância de educar para as relações étnico-raciais, desde a formação inicial de professores, discussão essencial sobretudo num congresso educacional, uma vez que teremos como participantes diversos profissionais da educação em formação ou já formados, especialmente na Pedagogia, foco do nosso estudo”, explica Jusciney, que também é pesquisadora no grupo de pesquisa Gestão e Avaliação Educacional e Núcleo de Estudos Afrobrasileiros e Indigenas da Ufal. Um dos aspectos que será refletido na mesa-redonda será sobre os desafios para implementação da Lei 10.639/2003, que alterou a LDB/1996 e determina a obrigatoriedade da inclusão da história e a cultura afro-brasileira e africana no currículo escolar. “Mudanças na educação básica que têm demorado de serem concretizadas justamente pelas mudanças ainda lentas, mas em processo, nos projetos pedagógicos das licenciaturas. Nosso desafio  deverá ser sempre o de estimular e contribuir para uma educação pautada no antirracismo, como princípio norteador para garantir a futura atuação de novos(as) pedagogo(as) antirracistas”, afirma. Confira a programação completa do evento no link.